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TEMPO DE REFLETIR 1411 – 11 de novembro de 2017
“O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco” (Mateus 25:16).
Somos todos iguais aos olhos de Deus. Todos temos os mesmos direitos segundo a Constituição. Numa eleição todos os votos valem o mesmo. Mas quando se trata de dons e habilidades, somos todos diferentes. Deus não nos fez iguais nesse aspecto. Há pessoas que podem administrar cinco talentos, enquanto outras só conseguem dar conta de um. Uns conseguem organizar suas ideias, colocá-las no papel e produzir algo, enquanto outros não têm essa capacidade. Uns têm vigor físico e intelectual, outros não.
Os talentos são dados por Deus para serem desenvolvidos. O pintor que não pinta, o músico que não toca, o atleta que não se exercita, vai aos poucos perdendo a capacidade. E isto nos faz lembrar da parábola dos talentos, referida por Jesus em Mateus 25:14-30.
Nós conhecemos a história. O homem que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. E o seu senhor ficou muito satisfeito com ele, ao voltar de viagem. O servo que recebeu dois talentos procedeu da mesma maneira.
Originalmente o talento era uma unidade de peso; depois passou a ser uma unidade monetária que valia seis mil denários. E um denário era o pagamento por um dia de trabalho. Um talento, portanto, valia o trabalho de um homem por seis mil dias, ou mais de dezesseis anos. Quem pensa, portanto, que um talento era pouca coisa, está enganado. Um talento era uma verdadeira fortuna. Assim, o servo que recebeu cinco talentos, recebeu uma quantia que lhe exigiria cerca de 80 anos para adquirir.
Essas cifras nos dão um quadro impressionante aqui, ou seja: Deus está dando aos Seus servos grandes responsabilidades. Mesmo àqueles que só receberam um talento.
Uma das lições espirituais que podemos extrair desta parábola é que cada um recebeu de acordo com sua capacidade. E agora vem também a contrapartida: quem recebeu mais, maior responsabilidade tem. A proporção de dinheiro diferiu, mas cada um tinha o dever de ser igualmente fiel e sábio na administração do que recebeu.
Embora a mensagem desta parábola não esteja especialmente vinculada à segunda vinda de Cristo, ela indica que, no regresso do Senhor, Seus servos deverão Lhe prestar contas do uso que tiverem feito de suas oportunidades.
Você talvez não seja uma pessoa de cinco talentos. A maioria tem só um ou dois. Mas cada um de nós recebeu pelo menos um, e Deus espera que ele seja desenvolvido.
-> Música: Nadson Portugal, “O amor é tudo”
-> Locução: Amilton Menezes
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