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TEMPO DE REFLETIR 2201 – 10 de janeiro de 2020
I Pedro 3:7: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres […], como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida”.
O pastor José Maria Barbosa Silva, conta em uma de suas meditações, que um dia recebeu em seu escritório uma jovem senhora, com rosto choroso, numa segunda-feira cedo. “Pastor, briguei com meu marido ontem à noite. Mandei-o embora de casa e ele foi mesmo!” Na conversa, ela comentou que o marido não a ajudava em casa, mas reconheceu que o tinha xingado. No dia seguinte, conversei com ele, que lamentava a interferência da sogra e o fato de a esposa não ter colocado o sobrenome dele junto ao nome dela. Marquei um encontro com os dois na segunda-feira seguinte.
Às seis horas da tarde, desci ao hall de entrada do escritório, onde só estavam os dois, sentados, olhando cada um para um lado, sem se conversar. Quando perguntei o que estava acontecendo, pareceu que eu havia passado um bisturi na ferida. Acusações mútuas surgiram em voz alta. Não havia clima de conciliação. A conversa ia e vinha, e ele dizia: “Ela não colocou o meu sobrenome no nome dela.” Enquanto falavam, eu orava silenciosamente pedindo que Deus me orientasse no que fazer e dizer, porque não via solução.
Já eram quase nove horas da noite, quando finalmente perguntei para os dois: “O que vamos fazer com as meninas?” (Eles têm duas filhas, de dois e quatro anos.) Houve silêncio total. Longo. Intencionalmente deixei que esse silêncio se tornasse incômodo. “Bem, pastor”, disse a esposa, “eu resolvi. Vou colocar o sobrenome dele no meu nome.” Foi uma meia-volta da noite para o dia na entrevista, e conversamos sobre os ajustes de responsabilidade por parte de cada um.
Ao sair da minha sala, havia apenas uma lâmpada acesa na escada. Ela disse: “Não estou enxergando.” Ele perguntou: “Posso lhe dar a mão?” Não acreditei no que estava vendo. Em silêncio, agradeci a Deus o milagre.
Amigo ouvinte, o conselho de Pedro é para que o homem trate sua mulher com honra, tendo em vista suas necessidades e maneira de ver as coisas. O esposo tem que conhecer os medos, ambições e expectativas da esposa e o que a faz feliz. Deve ter cuidado ao falar com a esposa e com as crianças, para que o tom da voz, e a escolha das palavras, a atenção, tudo possa estar dentro de uma moldura de graça que contribua para a atmosfera de felicidade.
Mais do que qualquer outro relacionamento, o casamento é feito de renúncias. Naquela noite, ao voltar para casa, agradeci a Deus pelo que é o amor, e pelo milagre que a graça pode realizar em cada casal.
Esse milagre, amigo ouvinte, pode acontecer no seu casamento também! O que você precisa mudar? O que você precisa abrir mão?
Reflita sobre isso e ore comigo agora:
Pai, nesse momento, eu quero orar por esse casal que me ouve, por essa esposa, por esse marido, que não estão encontrando solução humana para o seu relacionamento. Tu podes fazer todas as coisas! Mas é preciso que cada um faça a sua parte. Aquele que precisa abrir mão, aquele que precisa ser mais humilde, confessar, admitir… Por favor, Pai, trabalhe na mente e no coração de cada um deles, agora. Torne esse lar, um lar feliz, pela Tua graça e pelo Teu poder. E em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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