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TEMPO DE REFLETIR 0336 – 16 de junho de 2022
II Coríntios 13:14 – A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.
Graça não é o mesmo que amor. Ao concluir a Segunda Carta aos Coríntios, Paulo fez distinção entre o amor de Deus e a graça do Senhor Jesus Cristo.
A graça possui um enfoque mais específico do que o amor. O amor é geral; a graça é o mesmo que deve demonstrar amor àqueles que não merecem, oferecer livremente, perdoar e conceder vida nova.
A graça sempre nos conecta a Jesus. Ele é “cheio de graça”, a personificação da graça. Ele é a demonstração divina, a revelação do caráter de Deus – o Todo-Poderoso que tomou a forma de servo, o Mantenedor do Universo que Se submeteu à cruz para nos libertar da culpa e do poder do pecado e nos conceder vida eterna.
Amor e graça. Essas duas palavras tiveram trajetórias totalmente diferentes na história. Uma se tornou sinônimo de uma vasta gama de emoções e experiências; a outra permanece pura, imaculada. Uma foi falsificada, ganhou conotações negativas; a outra ainda é positiva, uma linda palavra.
Pense no modo como usamos a palavra “amor” hoje. Amo comer laranjas. Amo meu cachorro. Amo futebol. Amo meu amigo. Amo meu cônjuge. Amo a Deus.
Apenas uma palavra! Mas a maneira como nos relacionamos com as laranjas (ou torta de maçã ou macarronada) é totalmente diferente da maneira como nos relacionamos com o nosso cônjuge, sem falar de como nos relacionamos com Deus.
Nossa geração se tornou aficionada por sexo. Explora-se o corpo humano, especialmente o corpo feminino, devido ao insensível interesse comercial, à manipulação e ao estímulo à sensualidade. Para muitas pessoas, usadas e abusadas ou rejeitadas pela exploração da sexualidade, “amor” é apenas uma palavra de quatro letras.
Enquanto isso, a graça permanece. Não se desgastou, por mais que o hino “Graça Excelsa” tenha sido entoado. Não imergiu no cinismo. Por incrível que pareça, numa época em que a linguagem é distorcida, colocada de cabeça para baixo e invertida, a graça permanece.
Será que é porque a graça sempre nos conecta a Jesus? Ele é sempre novo, sempre puro, sempre amável.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Pai, que essa maravilhosa graça me abrace agora e a cada um destes que me ouvem neste instante. Que o Teu perdão generoso e o Teu abraço confortador nos acompanhem neste dia. Em nome de Jesus, amém!
-> Apresentação: Amilton Menezes
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