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TEMPO DE REFLETIR – 18 de novembro de 2012
Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola. Quando, porém, estava a sós com os Seus discípulos, explicava-lhes tudo. Marcos 4:34
As parábolas de Jesus têm uma característica distintiva. Estudiosos pesquisaram os escritos judaicos e de outros povos, mas nunca encontraram ensinos que se igualassem aos de Jesus. Sim, há semelhanças, mas as parábolas de Jesus são únicas.
Suas parábolas não são um recurso pedagógico, como também não são contos curiosos com uma lição de moral. Apesar de apresentadas em linguagem simples e fáceis de ser compreendidas superficialmente, têm uma qualidade existencial, uma relevância que mexe conosco ainda hoje. Somos atraídos para viver as histórias; elas falam conosco e nos desafiam a tomar uma decisão.
O primeiro ponto e mais óbvio de se notar a respeito das parábolas é que elas partem de fatos comuns. Várias delas foram extraídas do mundo natural: a semente que é lançada em tipos diferentes de solo; o joio que cresce junto com o trigo; a minúscula semente que se desenvolve em um grande arbusto e os estágios do crescimento de uma planta. Outras abordam coisas cotidianas e apresentam uma pequena história: o pescador que arrasta a rede para a praia e separa os peixes bons dos maus; o viajante assaltado na estrada para Jericó; o filho que abandona o lar e desperdiça toda a sua herança; casamentos, as duas pessoas que vão ao templo adorar; os trabalhadores da vinha; a ovelha perdida; o administrador desonesto; a moeda perdida; o juiz corrupto e assim por diante.
Nada fantasioso, nada de animais falantes, monstros ou acontecimentos bizarros. Tudo é previsível. Exceto que as parábolas não são previsíveis. A conclusão contraria as expectativas. O primeiro se torna o último; o último, o primeiro. As parábolas, aparentemente assim tão comuns, falam sobre o reino.
O comum oculta o extraordinário.
As parábolas falam da graça, pois essa é a essência da vida de Jesus – e de Sua morte. Esta é a essência do reino de Deus: o Senhor governa o coração e a vida dos homens e mulheres que aceitam a oferta de vida nova, aqui e agora.
As parábolas ensinam que Deus atua por meio do comum, do cotidiano. Ele atua através da natureza; Ele atua no coração humano. Ele atua através da vida cotidiana no trabalho, na escola, no lar, na igreja. Não há necessidade de irmos a outro lugar para encontrar Deus. Ele está bem aqui conosco, agora. Basta abrirmos o coração para Ele.
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-> Texto: William G. Johnsson, do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Min. de Louvor Está Escrito, “Traz-me junto a Ti”
-> Narração: Amilton Menezes