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TEMPO DE REFLETIR 1456 – 26 de dezembro de 2017
“Bem-aventurados todos aqueles que nEle confiam. Salmo 2:12, ARC. Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei” (Isaías 12:2).
Talvez a lição central contida na petição do pão de cada dia seja nossa inteira e absoluta dependência de Deus, mesmo entre os que jamais reconheceriam essa dependência.
Pense nisto. Sem Deus não há pão – nem diário nem de qualquer outro jeito. Sem Deus não há pão, ponto final. Estamos completamente nas mãos de Deus. D. Martyn Lloyd-Jones tem razão quando afirma que “a suprema loucura deste século é pensar que, por havermos obtido uma certa quantidade de conhecimento das leis de Deus, somos independentes dEle”.
A verdade é que não podemos viver sem Ele sequer um dia. Sem Seu Sol, Sua chuva e a influência dela, não teríamos o pão de cada dia. E que dizer das sementes? Embora os seres humanos as plantem e sejam inteiramente impotentes sem elas, não podem fabricá-las. Os cientistas podem analisar as sementes e identificar seus elementos constituintes, mas nenhuma semente sintética germina. Todas as coisas vivas vêm de Deus. Nosso alimento é um dom direto. Por inferência, a quarta petição da Oração do Senhor coloca Deus em Seu devido lugar.
Além disso, esse reconhecimento da dependência é uma ocupação diária. É como se um pai rico fizesse um imenso depósito bancário para o filho numa conta com o nome do filho. Mas o filho só pudesse fazer um saque por dia, e isso mediante o preenchimento de um cheque. Isso faz com que o filho fique sempre se lembrando da fonte de sua riqueza. Nossas orações funcionam como cheques pelos quais reclamamos as riquezas de Deus e pelos quais expressamos nossa gratidão por Sua generosidade diária.
Deus, em Sua sabedoria, não despeja sobre cada um de nós as provisões de alimento e riqueza de toda uma vida por ocasião do nascimento ou em nosso vigésimo primeiro aniversário. Em nossa pecaminosidade, não somente desperdiçaríamos a fortuna, mas também nos esqueceríamos do Doador. As bênçãos diárias de Deus e a necessidade que temos delas nos fazem lembrar do Pai.
-> Música: Márcia Layane, “Deus é bom”
-> Locução: Amilton Menezes
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