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TEMPO DE REFLETIR 360 – 26 de dezembro de 2014
“Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor; pois isso é justo” (Efésios 6:1)
Um lar em que os filhos honram, respeitam e obedecem aos pais: o ideal de todo cristão. Mas a questão é: Por quê? Por que os filhos fazem o que é certo? Por que se comportam segundo o desejo dos pais? Por que se dirigem de maneira respeitosa aos pais?
Talvez ajam assim por medo de agir de maneira contrária. Mede do que poderão sofrer se não fizerem assim. Medo do que lhes será negado. Isso não é “obediência”, mas uma conformidade externa que torna o futuro estritamente limitado. Ao serem removidas as restrições e as motivações externas, essa “obediência” se desvanece como um castelo de areia. Essa é a razão de “bons” filhos de “bons” lares cristãos geralmente rejeitarem todas as restrições no momento em que cortam os laços familiares.
Outro tipo de “bondade” vem do respeito ao padrão cristão do lar. Os filhos amam e respeitam os pais e se tornam “bons” filhos e “bons” adultos. Não se envolvem em confusão, nunca desonram o bom nome dos pais. Mas também sabem que são “bons” e não sentem a necessidade de um Salvador.
A única obediência que conta é a obediência que Paulo identificou no texto bíblico de hoje: “no Senhor”. A única bondade é a bondade que provém por meio de Sua graça. Ao percebermos a nossa iniquidade, aceitamos o sacrifício expiatório de Cristo em nosso favor e nos rendemos ao Seu amor.
Como podemos ajudar nossos filhos a ser obedientes “no Senhor”? Eu gostaria de saber a resposta. Parte da resposta certamente se encontra no modelo que oferecemos a eles como pais. O conceito que possuem de Deus será formado muito mais pelo que fazemos – a maneira pela qual nos relacionamos com eles e com os outros – do que pelo que dizemos.
Se formos dignos de confiança, aprenderão a confiar e terão facilidade em confiar em Deus, a quem não podem ver.
Se formos generosos, terão facilidade em aceitar o incrível dom da salvação.
Se demonstrarmos nosso amor por eles, terão facilidade em compreender que para Deus são infinitamente preciosos.
Se perdoarmos nossos filhos facilmente, talvez sejam capazes de aceitar o perdão infinito de Deus.
Quem é bom o bastante para desempenhar tamanha função? Nenhum de nós; mas Deus prometeu suprir nossas imperfeições.
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-> Texto: William G. Johnsson
-> Música: Nova Voz, “Coração de aprendiz”
-> Narração: Amilton Menezes