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TEMPO DE REFLETIR – 21 de setembro de 2013
Hoje, afronto as tropas de Israel. Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. 1 Samuel 17:10
Durante quarenta dias, o exército de Israel havia tremido diante do pretensioso desafio do gigante filisteu. O coração desfalecia dentro deles ao olharem para as dimensões de sua estrutura corporal, medindo seis côvados e um palmo de altura [aproximadamente 3,2 metros]. Trazia à cabeça um capacete de bronze e achava-se vestido de uma armadura que pesava cinco mil ciclos [mais de 70 quilos]. Tinha também grevas de bronze sobre as pernas [proteção usada para as canelas e joelhos]. A armadura era feita de lâminas de bronze que se sobrepunham umas às outras, semelhantes às escamas de um peixe. Estavam tão intimamente unidas, que nenhum dardo ou seta poderia de qualquer maneira perfurá-la. […]
Por 40 dias, pela manhã e à tarde, Golias havia se aproximado do acampamento de Israel, dizendo em alta voz: “Para que saireis a ordenar a batalha? Não sou eu filisteu, e vós, servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça a mim. Se ele puder pelejar comigo e me ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e o ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis. […] Ouvindo, então, Saul e todo o Israel essas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (v. 8-11). Ninguém ousou ir contra esse pretensioso gigante, até que Davi, tomado de indignação diante das arrogantes palavras desse idólatra, apresentou-se a Saul como alguém que estava disposto a lutar para a glória de Deus e honra de Israel.
Embora Saul tivesse dado a Davi permissão para aceitar o desafio de Golias, o rei tinha pouca esperança de que Davi fosse bem-sucedido em sua ousada iniciativa. Foi dada ordem para vestir o jovem com a própria armadura do rei. O pesado capacete de bronze foi-lhe posto na cabeça; e a armadura, sobre o corpo; a espada do rei estava ao seu lado. Assim equipado, saiu ele para desempenhar sua incumbência, mas não demorou muito para que começasse a retroceder. […] O primeiro pensamento na mente dos espectadores ansiosos foi que Davi havia resolvido não arriscar a vida enfrentando um adversário em um encontro tão desigual. Mas isso estava longe do pensamento do bravo moço. […]
Voltando a Saul, pediu permissão para tirar a pesada armadura, dizendo: “Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei” (v. 39). […] Que exemplo de coragem e sublime fé demonstrou o simples pastor de ovelhas diante dos exércitos dos israelitas e dos filisteus (Signs of the Times, 10 de agosto de 1888).
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-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Felipe Carvalho, “Minha vida eu entreguei”
-> Narração: Amilton Menezes