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TEMPO DE REFLETIR – 11 de julho de 2013
Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto. Gênesis 22:8
Ao se aproximarem do monte, “Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v. 7). As carinhosas palavras “meu pai!” feriram profundamente o coração de Abraão. Novamente, ele pensou consigo mesmo: Oh! Se eu, que já estou velho, pudesse morrer em lugar de Isaque…
O moço ajudou o pai na construção do altar. Juntos colocaram a lenha, e os últimos preparativos para o sacrifício foram feitos. Com os lábios trêmulos e a voz embargada, Abraão revelou a seu filho a mensagem que Deus lhe havia enviado. […] Isaque era a vítima, o cordeiro que deveria ser morto. Se quisesse resistir à ordem de seu pai, ele o teria feito, pois estava na força de sua varonilidade. Entretanto, havia sido tão bem instruído no conhecimento de Deus, que mantinha perfeita fé em Suas promessas e reivindicações. […]
Ele confortou o pai, dando-lhe a certeza de que Deus o estava honrando ao aceitá-lo como sacrifício, que nessa ordem podia ver não a ira e o desprazer de Deus, mas demonstrações especiais de que Deus o amava e por isso reclamou-o para que fosse consagrado a Ele em sacrifício.
Ele auxilia as mãos desfalecidas do pai a amarrarem as cordas que o prendem ao altar. E agora as últimas palavras de amor são proferidas, as últimas lágrimas derramadas, o último abraço dado, e o pai aperta pela última vez o filho sobre o peito já cansado e envelhecido. O pai levanta o cutelo para matar o filho, segurando firmemente o instrumento de morte que iria tirar a vida de Isaque, quando o braço subitamente lhe é detido. “Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres” (v. 13). […]
Nosso Pai celestial entregou Seu amado Filho às agonias da crucifixão. Legiões de anjos testemunharam a humilhação e angústia de coração do Filho de Deus, mas não lhes foi permitido se interporem como no caso de Isaque. Nenhuma voz se ouviu para interromper o sacrifício.
O querido Filho de Deus, o Redentor do mundo, foi insultado, escarnecido, ridicularizado e torturado, até que pendeu a cabeça ao morrer.
Que prova maior nos pode dar o Infinito de Seu divino amor e piedade? (Signs of the Times, 1º de abril de 1875).
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-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Cynthia Nascimento, “Eu só preciso crer”
-> Narração: Amilton Menezes