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TEMPO DE REFLETIR 716 – 17 de dezembro de 2015
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (I João 4:8).
Era uma noite fria, e tudo parecia calmo no hospital onde a enfermeira Sueli trabalhava. Ela entrou no quarto 712 para ver como estava o novo paciente, o Sr. Guilherme, que havia tido um enfarte e parecera agitado durante a noite. Ele ficou atento quando a porta se abriu, mas pareceu desapontado ao ver a enfermeira. Sueli perguntou-lhe como se sentia e notou que ele queria dizer-lhe algo. Finalmente, com lágrimas nos olhos, Guilherme pediu-lhe que telefonasse à sua filha Jane e lhe contasse que ele tivera um enfarte. Ela era a única pessoa da família que lhe restava e ele estava ansioso de que ela soubesse de tudo. Sueli prometeu chama-la imediatamente. Antes que a enfermeira saísse, ele pediu um pedaço de papel e caneta, que ela providenciou.
Quando Sueli ligou para Jane, ficou alarmada com a reação dela. Ela exclamou: “Oh, não! Ele vai morrer, não é?” Jane deixou escapar que ela e o pai não se falavam havia um ano por causa de uma discussão acerca de um namorado. As últimas palavras de Jane ao pai haviam sido: “Eu o odeio!” Mas depois ela se arrependeu e ansiava ser perdoada.
A enfermeira voltou às pressas para o quarto de Guilherme e o encontrou inconsciente. Ele havia tido outro enfarte. Ela acionou a emergência e, dentro de segundos, médicos e enfermeiras lotaram o quarto. Sueli orou a Deus pedindo-Lhe que não deixasse o Sr. Guilherme morrer antes de fazer as pazes com a filha. Mas todos os esforços médicos foram em vão. Guilherme estava morto.
Pouco depois Sueli viu na recepção um médico falando com uma jovem. Ela estava abalada. Era Jane. Ela insistiu em ver o pai e, ao inclinar-se sobre o corpo sem vida, chorou amargamente. Nesse instante, Sueli viu o pedaço de papel que havia trazido a Guilherme. Ele havia escrito a seguinte mensagem, que Jane leu em voz alta: “Minha querida Jane, eu a perdoo. Peço a Deus que você também me perdoe. Eu sei que você me ama. Eu também a amo. Papai.” A aflição do roso de Jane foi substituída por uma expressão de paz.
Se pudéssemos retornar ao Gólgota e contemplar o corpo sem vida de Jesus, veríamos uma tabuleta acima de Sua cabeça, com a inscrição: “Este Homem é o Filho de Deus”. E no verso encontraríamos as palavras: “Meu querido (coloque aí o seu nome), Eu o perdoo. Eu sei que você me ama. Eu também o amo. Jesus”.
Ficha Técnica:
-> Texto: Rubem M. Scheffel
-> Música: Laura Morena, “Ouço o som”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos