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A profecia de hoje é uma continuação da última que estudamos sobre Jeremias 25. Vamos aos versos 11 e 12: “Toda esta terra virá a ser ermo desolado, e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos. Mas quando se cumprirem os setenta anos, punirei o rei de Babilônia e a sua nação, e a terra dos caldeus, castigando a sua iniqüidade, diz o Senhor, e farei deles desolações perpétuas”.
Vimos, no último programa a luta do profeta Jeremias na tentativa de impedir que Judá fosse para o cativeiro. A desobediência e o orgulho do povo foram mais fortes. Jerusalém foi destruída totalmente no ano 586 AC.
A profecia que estamos estudando foi feita lá pelo ano 606 AC. Setenta anos seria o tempo de duração do cativeiro. Após este tempo, o rei de Babilônia seria punido por todos os seus atos de crueldade contra os filhos de Deus.
Amigo ouvinte, de tudo o que fazemos nessa terra teremos de dar conta. Nabucodonosor dominou o mundo de sua época com toda a força possível e no tempo devido teve de prestar contas ao Rei do Universo. A Bíblia ensina que “quem faz injustiça receberá em troco a injustiça feita, e nisto não há acepção de pessoas” (Colossenses 3:25). Deus pedirá conta de cada uma das injustiças praticadas.
Babilônia não teve como escapar. No tempo devido Deus foi visitá-los. As contas seriam acertadas.
Jeremias não foi ao cativeiro. Ele ficou em Jerusalém e muitas cartas foram escritas aos seus irmãos que estavam em Babilônia para que fossem submissos às autoridades, que não participassem de movimentos de rebelião, porque no devido tempo Deus iria levá-los de volta à sua terra natal. Os capítulos 27 e 29 registram os recados de Jeremias para os cativos.
Jeremias apelou aos seus irmãos em Babilônia para que vivessem uma vida normal naquele período. Toda a orientação foi dada. Os anos e eventos foram acontecendo e lá em Babilônia, Daniel acompanhava tudo com muito interesse, especialmente os movimentos políticos internos e externos. Já, na conclusão do período dos setenta anos, o neto de Nabucodonosor, Belsazar, ocupava o trono. Nesse tempo o general Ciro, sobrinho de Dario, rei da Média, cercou Babilônia.
Dentro de Babilônia estava Belsazar, confiante que nenhum exército poderia derrubar os muros da cidade, nem os portões de bronze. Havia ali um grande estoque de alimentos. Não tinha razões para preocupações com o exército inimigo. Enquanto Ciro estudava uma maneira de surpreender o arrogante rei, o clima dentro dos muros era de absoluta tranqüilidade. Até uma festa foi organizada. Bebida e mulheres à vontade. Orgia e também desprezo ao Deus do Céu. Belsazar mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem por eles. O rei queria provar que nada era demasiado sagrado para que suas mãos tocassem.
Mal imaginava Belsazar que havia uma testemunha celestial de sua idolatria; que um divino vigia incógnito olhava a cena de profanação, ouvia a zombaria, o sacrilégio e a idolatria. Quando a orgia ia alta uma pálida mão apareceu e escreveu na parede do palácio caracteres que luziam como fogo – palavras que, embora desconhecidas ao vasto auditório, eram um presságio de condenação ao rei, agora ferido em sua consciência e seus hóspedes.
Cessou a ruidosa festa, enquanto homens e mulheres, possuídos de impressionante terror, observavam a mão traçando as misteriosas palavras. Belsazar era o mais aterrorizado de todos eles. Era ele que, sobre todos os demais, tinha sido o responsável pela rebelião contra Deus, que nessa noite alcançara o seu apogeu no domínio Babilônico. A consciência finalmente despertou. (Profetas e Reis, pg. 523-527)
Naquela noite Daniel foi chamado para interpretar as palavras misteriosas. Daniel, no capítulo 5:25-28, descreve quais foram as palavras e qual era a interpretação. Mas o que quero mencionar é que o exército dos Medos e Persas estava há dias trabalhando num projeto para desviar as águas do rio Eufrates, que cortavam Babilônia, para um outro local. Foi exatamente nessa noite que o projeto foi executado. Enquanto acontecia a festa e a sentença era dada pelas palavras escritas na parede, o exército dos Medos e Persas invadia Babilônia sem nenhuma resistência. Até os portões do rio Eufrates, que deviam estar fechados não estavam. A cidade foi tomada e Belsazar foi morto nesta mesma noite.
Dario assume o trono de Babilônia, e agora o velho Daniel é prestigiado pelo novo monarca. A profecia foi cumprida no ano de 539 A.C. quando acabaram os setenta anos e Babilônia deixou de ser a grande potência mundial. Os Medos e Persas eram agora os donos do mundo. A libertação do povo de Deus estava prestes a acontecer. O Senhor mostrou a Daniel e aos demais que Ele estava e está no controle do mundo.
Amigo ouvinte, a profecia de hoje nos ensina que nós precisamos com confiança esperar no Senhor.
O salmista Davi disse: “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois no Senhor” (Salmo 27:14). O povo esperou e Deus cumpriu a palavra dEle. Espera no Senhor, e a palavra dEle e será cumprida em sua vida também.
Creia nEle e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.