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TEMPO DE REFLETIR 0389 – 8 de agosto de 2022
I Reis 19:4 – [Elias], porém, se foi ao deserto, a caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; tome agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.
O medo desestabilizou de tal modo o profeta Elias que ele caminhou um dia inteiro à procura de um lugar solitário. Não satisfeito com a distância que o separava da iracunda Jezabel, procurou valer-se de outra fuga: a morte. Só assim, pensava ele, poderia livrar-se das emoções que o incomodavam.
Há uma grande variedade de emoções. A lista inclui: o medo, a surpresa, a cólera, o contentamento, a comicidade, a alegria, o pesar, a excitação sexual, etc. Há emoções prejudiciais e há emoções benéficas. Elias, naquele momento sombrio de sua vida, viveu um coquetel de emoções: pavor, medo, expectativa, pessimismo e desânimo. Quando o anjo lhe apareceu pela primeira vez, ele estava dormindo debaixo de um zimbro. Depois de comer e beber, deitou-se novamente e dormiu. No segundo contato, o anjo deu-lhe instruções para ir ao monte Horebe. Foram quarenta dias e quarenta noites de caminhada. Ao chegar ao monte, o profeta entrou numa caverna, e lá, ouviu uma solene pergunta: “Que fazes aqui, Elias?” (1Re 19:9). Se ele não tivesse atendido ao que o Senhor lhe disse, teria ficado circunscrito ao círculo das emoções negativas.
À semelhança de Elias, somos por vezes alcançados por emoções fortes. Nossa primeira reação é a fuga, que consiste em deixar o palco do problema, ou desistir da luta. Em ambos os casos, há prejuízo à saúde.
O cristão não está imune à influência de emoções negativas, mas deve lutar para que não se deixe envolver por pensamentos e atitudes que comprometam seu equilíbrio. A história de Mary é esclarecedora. Seus pais morreram num acidente de aviação, e os três irmãos de Mary fizeram um pacto em honra de seus pais, pelo qual se comprometeram a ser excelentes alunos na faculdade. Mary, porém, retirou-se para um lugar isolado e, após dois meses, foi hospitalizada com asma aguda. Durante o tratamento, ela revelou aos irmãos que se sentia dependente da aprovação e do estímulo dos pais. Nessa oportunidade, os irmãos relembraram o pacto que haviam feito, e Mary começou a reagir positivamente. A asma abrandou, e ela, quatro anos depois, terminou a faculdade como uma aluna exemplar.
As emoções têm lugar de honra em nossa vida, mas não podem determinar nosso destino. Precisam estar sob controle.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Grande Deus e Pai: controla, por favor, minhas emoções. Ajuda-me a reagir positivamente em todas as situações. O mesmo peço por todos os que me ouvem agora. Em nome de Jesus, amém!
-> Apresentação: Amilton Menezes
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