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TEMPO DE REFLETIR 1073 – 8 de dezembro de 2016
“No princípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio” (João 1:1, 2).
A base do hinduísmo e do budismo é: “No princípio eram as obras”. Uma estrutura religiosa e filosófica inteira se originou a partir dessa premissa.
A palavra carma significa obras ou feitos. De acordo com essa crença, o Universo é regido por uma justiça intransigente – recebemos aquilo que merecemos. Você nasceu numa família pobre? Isso ocorreu por causa do peso acumulado do carma, a soma das suas ações ao longo de inúmeras encarnações. Assim, é compreensível que, sob esse sistema, o objetivo da vida espiritual seja romper o ciclo da morte e da reencarnação e acumular uma quantidade suficiente de boas ações para ser finalmente liberto.
De maneira totalmente contrastante, a Bíblia afirma: “No princípio era Aquele que é a Palavra”. Antes de o mundo nascer, a Palavra estava lá. Antes de o Universo ser criado, a Palavra já existia. A Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus.
A declaração de João, constituída de expressões tão simples, me deixa maravilhado. Ela revela que desde o princípio dos princípios Deus não permanece em silêncio. A Palavra era Deus. A Palavra é Deus. Deus quebra o silêncio; Deus fala.
Que diferença uma palavra faz! Uma palavra dita a uma pessoa presa em escombros após um terremoto: “Há alguém aí?” Uma palavra vinda do consultório médico: “Os resultados dos exames estão bons. Você vai ficar bem.” Uma palavra de uma agência de empregos: “Você foi admitido.” E especialmente palavras como estas: “Eu te amo.” “Eu te perdoo.”
Em meio ao silêncio da eternidade, em meio à imensidão do espaço, Deus fala. Ele diz: “Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31:3, ARA). “Não tema, pois Eu o resgatei; Eu o chamei pelo nome; você é Meu” (Is 43:1).
Ouça! A Palavra ainda fala ao nosso coração. Em meio ao silêncio que nos envolve quando enfrentamos momentos de tristeza, quando vemos nossos sonhos se desvanecerem como um castelo de areia, quando clamamos a Deus e nossas palavras parecem voltar como se tivessem batido num céu feito de bronze e sentimos que não podemos prosseguir, Jesus fala.
Ele ainda fala. Sempre foi assim. E sempre será.
Ele é a Palavra que Se fez carne, cheio de graça e de verdade.
Não desanime, caro amigo. Confie nEle a despeito do que os seus sentimentos lhe disserem. Creia, apenas creia. Apegue-se à Palavra.
-> Música: Joyce Carnassale, “A Palavra do Senhor”
-> Locução: Amilton Menezes
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