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TEMPO DE REFLETIR – 1 de fevereiro de 2014
A presença de Deus não é tão curiosa quanto Sua ausência. Sua voz não é tão eloquente quanto Seu silêncio. Quem de nós não ansiou por uma palavra de Deus, buscou um vislumbre do Seu poder ou desejou a confirmação da Sua presença, só para sentir que Ele parecia ausente no momento? Distante. Preocupado. Talvez até indiferente. Todavia, mais tarde, compreendemos como Ele se encontra muito presente todo o tempo.
Embora Deus possa parecer às vezes distante e seja invisível para nós, Ele é sempre invencível. Essa é a principal lição do livro de Ester. Apesar de Seu nome não constar das páginas deste livro específico da história judia, Deus se acha presente em cada cena e no mover-se de cada evento, até que por fim leva tudo a um clímax esplendoroso ao provar ser o Senhor de Seu povo, os judeus.
Mardoqueu descendia de um daqueles exilados judeus. Era um homem piedoso e seu papel mais significativo foi o parentesco com Ester.
Ester, nome persa da jovem, significa “estrela”. Isto parece apropriado, pois ela é realmente a estrela do espetáculo, a heroína da história. A mão imortal, invisível e graciosa está trabalhando por trás das cenas, oculta aos olhos humanos. Só um Ser tão gracioso e onisciente pousaria a mão sobre uma órfã esquecida, uma menina que perdera os pais e passa a ser criada pelo primo Mardoqueu.
Há uma linda mensagem aqui para quem quer que já tenha experimentado derrota, para aqueles esmagados pela vida, os que sentem que seu passado é tão sem cor, tão incoerente, tão sem sentido que não há meios de Deus poder extrair qualquer razão ou significado dele. Vamos aprender algumas lições inesquecíveis de Ester. Ali estava uma jovenzinha que deve ter lamentado muitíssimo a morte dos pais, ficando desolada e órfã; todavia, ela era alguém que anos mais tarde teria enorme importância para a sobrevivência do seu povo, os judeus. Deus e somente Deus pode fazer coisas assim. Ele, de fato, faz essas coisas, agindo em silêncio e invisivelmente por trás dos acontecimentos históricos.
Ele também está agindo silenciosamente por trás das cenas da sua vida.
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-> Texto: Charles Swindoll
-> Música: Arautos do Rei, “Eu te erguerei”
-> Narração: Amilton Menezes