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TEMPO DE REFLETIR 1027 – 23 de outubro de 2016
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala” (Hebreus 11:4).
Li pela primeira vez a história de Caim e Abel quando tinha 19 anos de idade. Fiquei enraivecido quando cheguei à conclusão. Vindo para o cristianismo, naquela ocasião, pelo portão adventista, concluí que o sacrifício de hortaliças tinha de ser melhor do que o de sangue. Pensei até que a oferta de Caim fora superior à de Abel porque foi necessário mais esforço humano (trabalho) para cultivar as frutas e legumes do que para sentar-se em cima de uma pedra e vigiar enquanto as ovelhas comiam e se multiplicavam.
A situação tornou-se pior ainda quando li que Deus Se agradou da oferta de sangue de Abel e “não Se agradou” das boas obras de Caim. De repente, me encontrei simpatizando com Caim e partilhando de sua ira diante de tal injustiça (Gên. 4:1-6). Eu não tinha a menor ideia do que Deus queria dizer quando mencionou a Caim que se ele procedesse bem, certamente também seria aceito.
Essa história é absurda sem o conhecimento do sacrifício substituinte. Só muito tempo depois é que li Hebreus 11:4, que nos diz que Abel “obteve testemunho de ser justo” por causa do seu sacrifício de sangue. Só nessa ocasião é que compreendi também as verdades de que sem “derramamento de sangue, não há perdão de pecados” (Hb 9:22, BLH), e que Cristo é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Em meus anos de maior amadurecimento, pude compreender que Caim sabia o que eu não sabia quando li a Bíblia pela primeira vez. E considerando que a morte substituinte do Salvador está implícita no sacrifício de Abel, ela é apresentada em maior profundidade e amplitude no sistema sacrifical demonstrado por Moisés. Esse sistema é a lição objetiva principal do plano da salvação no Antigo Testamento.
O sacrifício substituinte é o alicerce de todos os símbolos da salvação, desde o princípio da história bíblica após a queda do homem. Mas só na morte de Jesus é que vemos o significado total dos símbolos. Ele literalmente cumpriu de forma completa o significado das leis sacrificais.
-> Música: Nova Voz, “Sacrifício por mim”
-> Locução: Amilton Menezes
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