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TEMPO DE REFLETIR – 8 de fevereiro de 2014
Para se tomarem decisões importantes com mais acerto, com sabedoria, é preciso ter visão. Visão é a capacidade de ver longe. Não apenas olhando para o presente, para os interesses imediatos, mas antevendo o futuro, o fim das coisas. Há pessoas que, em suas escolhas, só sabem olhar para o aqui e agora. Esses põem em risco toda a sua vida futura.
Mas há exemplos dignos de imitação, também. Veja, por exemplo: Moisés. Se ele fosse pensar só no interesse imediato, ele teria ficado no Egito, pois era o herdeiro natural do trono e de todas as riquezas daquele próspero país. Mas ele viu o futuro. Levou a sério as orientações de Deus. E preferiu sofrer com o povo de Deus a gozar das fugazes ilusões terrenas. A Bíblia diz que Moisés “ficou firme, como vendo o invisível” (Hb 11:27). Isso quer dizer que ele foi um homem de grande visão, ao tomar a decisão mais séria de sua vida.
Há alguns anos um jornal noticiou fato interessante. Deveriam ser despachadas, por navio, algumas múmias de antigos faráos da época de Moisés, para uma exposição científica. Na hora da designação do tipo de mercadoria, para efeito de despacho, os encarregados da alfândega não sabiam em que categoria deveriam classificar aquelas caixas contendo as múmias. Até que um dos portuários, com certa dose de humor, resolveu o problema classificando a mercadoria de “bacalhau seco”. Note a ironia do acontecimento, visto pela perspectiva do tempo: Alguns séculos atrás, eram os reis poderosos, donos das maiores fortunas da época. Hoje, não passam de “bacalhau seco”. Compare isso com o destino de Moisés. Moisés abriu mão das vantagens presentes na época, porque teve a visão do futuro. E hoje, Moisés está no Céu, ressuscitado que foi por Deus (Judas 9, Mateus 17: 3 e 4).
Veja como faz diferença a visão correta das coisas, ao tomarmos as grandes decisões da vida. E neste ponto dirijo-me a você que é jovem, pois me preocupo com você, pois você está na idade das decisões mais importantes, que vão determinar o seu destino eterno. E há tantos enganos hoje, tantos convites a decisões erradas! E eu me preocupo se, você jovem, não está optando pelo destino do bacalhau. É coisa muito séria desperdiçar a vida que Deus nos deu, e limitá-la a 50 ou 60 anos, quando ela poderia ser eterna, dependendo apenas de uma decisão sábia.
Alguém escreveu esta solene reflexão:
Que diferença fará, daqui a 100 anos, se você:
… morou numa mansão luxuosa ou numa casinha alugada?
… usou roupas com “griffe”, ou compradas em liquidação?
… passou as férias na Europa, ou no quintal de casa?
… comeu peru e filé mignon, ou feijão com farinha?
… dormiu em colchão de espuma, ou numa esteira rústica?
… possuiu o carro último tipo, ou andou de ônibus?
… teve empregados às suas ordens, ou recebia ordens de um patrão?
… andou sobre tapetes macios, ou em piso de cimento?
… frequentou a alta classe social, ou foi um cidadão comum?
… teve dez milhões no banco, ou viveu sempre em aperturas?
Que diferença fará isso daqui a 100 anos? Nenhuma! Absolutamente nenhuma! Mas fará muitíssima diferença daqui a 100 anos, se hoje você é um verdadeiro cristão ou um indiferente pecador, mesmo dentro da Igreja; se você está tomando sua decisão com Deus, ou com o mundo. Por que deixar sempre para amanhã sua decisão de viver mais perto de Deus e de ser fiel a Ele? Um dia não haverá mais amanhã; então, de que lado você estará?
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-> Texto: Adaptado de RA, 11/95, p. 12. Hora Tranqüila
-> Música: Nídia e Jair, “Talvez amanhã”
-> Narração: Amilton Menezes