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TEMPO DE REFLETIR 1459 – 29 de dezembro de 2017
“E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado” (Romanos 4:6-8).
Segundo o pensamento rabínico, todo pecado criava uma dívida para com Deus, ao passo que toda obra de justiça contribuía para o acúmulo de créditos do crente perante Deus. Enquanto o acúmulo de boas obras formava uma espécie de ponte para Deus, o acúmulo de dívidas morais separava as pessoas dEle.
O conceito de dívida moral era, portanto, bastante familiar para os judeus. Jesus emprega o bem conhecido conceito de dívida moral e as ideias a ele relacionadas para nos dizer que devemos ir ao Pai e pedir-Lhe que anule nossas dívidas.
Pense nisso! A ideia em si é bastante insolente. É uma atitude audaciosa para um devedor aproximar-se de um credor e pedir que lhe perdoe um débito. Contudo, Jesus nos ensina a nos aproximarmos de Deus dessa maneira “insolente”.
O Novo Testamento também ensina, por meio de seus diversos autores, que Deus está mais do que disposto a cancelar nossa dívida, porque nos ama e porque aceitamos Seu amor no sacrifício de Jesus. Deus é um cancelador de dívidas para os que buscam o Seu perdão. Esse é um milagre da graça. Deus não nos dá o que merecemos. Ele nos dá o que precisamos.
É interessante notar, nesse ponto, que a versão de Lucas da Oração do Senhor emprega a palavra “pecado” (Lc 11:4) em vez de dívida, conforme encontramos em Mateus. Os pecados, obviamente, representam atos de comissão, enquanto as dívidas incluem os atos de omissão. O perdão de Deus abrange, portanto, todos os nossos pecados. Tanto as coisas que fazemos conscientemente contra Deus e contra o nosso próximo, como as coisas que deveríamos ter feito por eles, acham-se incluídas nas duas versões da Oração do Senhor.
Em resumo, todos os nossos pecados podem ser levados ao pé da cruz. Agradecemos-Te, ó Senhor, por sermos capazes de ir confiantemente a Ti e por sempre atenderes aos sinceros pedidos de perdão.
-> Música: Rafaela Pinho, “Teu olhar me encontrará”
-> Locução: Amilton Menezes
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