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TEMPO DE REFLETIR 1194 – 8 de abril de 2017
“Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34).
Algumas coisas na vida não podem ser enfrentadas com neutralidade. A cruz de Cristo é uma delas. A vida e a morte de Jesus estabelecem uma distinta fronteira entre dois reinos, duas lealdades irreconciliáveis, dois estilos e vida em conflito. Um é construído sobre o princípio do obter, ganhar e guardar; o outro, sobre a motivação de ofertar, entregar e sacrificar. Qualquer pessoa fora do relacionamento com Ele e com os valores de Seu reino encontra nisso o maior dos absurdos.
Deploravelmente, a fronteira entre Cristo e o reino deste mundo tem sido obscurecida porque a própria pregação cristã muitas vezes falésia quem na verdade Ele é. Temos um Cristo mais ou menos como aquele das representações artísticas em que Ele é sempre um infante adormecido no colo da virgem ou o Cristo morto, inerte. Nos dois casos, Ele não tem realidade concreta. Ele entra na história e sai dela, mas não vive. Trata-se de um Cristo pálido, “moderado”, bem comportado, inofensivo. Nesse caso, não estamos olhando para o Cristo das Escrituras, mas para um deus que é criação humana. Esse é um Cristo conveniente. O Jesus Cristo dos evangelhos entra em nossa história e prega uma mensagem de radical e absoluta descontinuidade com os valores da sociedade secular e o mundo religioso de Seus dias.
Foi Jesus um subversivo? De fato, Ele subverteu as convenções do mundo religioso de Seu tempo, mas não por meio da força. Sua mensagem, contudo, não tem limites de tempo ou espaço. Ela chega à nossa “religião burguesa”. Impiedosamente Jesus expõe nossas máscaras, idolatrias disfarçadas, interesses divididos, falta de compromisso e adoração do “eu”, mesmo quando pretendemos servir a Deus. Ele disse não ter vindo trazer paz, mas espada. O que isso quer dizer? A “espada” não é a intenção, mas o resultado. Onde Jesus Cristo é realmente recebido, uma espada de separação se ergue entre os que O aceitam e os que O rejeitam ou simulam tê-Lo aceito. Fé real inclui uma absoluta renúncia de todos os obstáculos para lançar mão de Cristo. Fé nEle é uma paixão que nos leva a abandonar incondicionalmente tudo, pelo amor revelado no Salvador. Observe Paulo. Sua aceitação de Cristo levou-o a rejeitar como “refugo” tudo o que fora antes considerado importante.
-> Música: Adoradores, “Tua vontade”
-> Locução: Amilton Menezes
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