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TEMPO DE REFLETIR 268 – 25 de setembro de 2014
“… este menino está destinado tanto para a ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (Lc 2:34)
Quando Jesus esteve aqui na Terra, Sua presença foi a causa da polarização entre todos os que se encontraram com Ele. Estava “destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos”. Os cultores da tradição, os virtuosos aos seus próprios olhos, os liberais e os que dependiam de outras pessoas que determinassem a verdade para eles, caíram fragorosamente quando Jesus veio.
Mas esse quadro possui também um aspecto positivo que traz esperança e coragem para os corações aflitos. A outra parte da profecia de Simeão abrangia o “levantamento” de muitos.
Conta-se a história de alguém que resvalara pela borda de um rochedo, ficando suspenso acima do oceano. Estava numa situação desesperadora e clamava por auxílio. Uma voz acima dele disse: “Eu o ajudarei, mas a primeira coisa que você precisa fazer para receber minha ajuda é largar-se”.
Para algumas pessoas constitui uma surpresa descobrirem que no momento em que se largam, elas não caem estrondosamente nas águas mais abaixo, mas são circundadas pela rede do evangelho. “Teriam de cair os que se quisessem erguer novamente. Precisamos cair sobre a Rocha e despedaçar-nos, antes de poder ser elevados em Cristo. O eu tem de ser destronado, abatido o orgulho, se queremos conhecer a glória do reino espiritual. Aqueles que não queriam aceitar a honra que se obtém por meio da humilhação, não receberam, portanto, o Redentor. Ele foi um sinal contra o qual se falaria” (O Desejado de Todas as Nações, p. 47).
Essa ainda é uma das razões por que as pessoas rejeitam a Jesus. Não querem entrar em Seu reino por meio da humilhação. Ele “encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos”. O problema do pecado, nossa incapacidade para satisfazer os requisitos da lei de Deus, é o que revela nossa necessidade e nos impele a despedaçar-nos sobre a Rocha.
Para o que já foi religioso e quer voltar, para o adolescente enleado na culpa e no pecado, para o desesperado que pensa não haver nenhuma oportunidade no mundo, para você mesmo vem esta mensagem: É preciso descer antes de poder subir. A posição mais perigosa não é a daquele que está lá embaixo e sabe disso, mas a daquele que julga estar lá em cima e que não precisa descer, daquele que está levando sua vida “numa boa” independentemente de Jesus Cristo.
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-> Autoria: Morris Venden
-> Música: Arautos do Rei, “Se Ele não for o primeiro”
-> Narração: Amilton Menezes