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TEMPO DE REFLETIR 971 – 28 de agosto de 2016
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10).
Era uma aula de gramática. O professor, com solenidade, disse aos alunos: “Vocês todos conhecem o verbo ser: Eu sou, tu és, ele é. Também sabem que os verbos em inglês, francês, alemão, italiano e latim seguem a mesma ordem: eu chamo, tu chamas, ele chama; eu tenho, tu tens, ele tem, etc. Mas quantos sabem que os antigos hebreus arranjavam seus verbos de modo contrário – ele é, tu és, eu sou? É assim que devemos considerar a vida. Digam primeiro, olhando para Deus – Ele é; depois, olhem para o próximo e digam – tu és; e, por derradeiro, pense em vocês mesmos e digam – eu sou.
Arrematando a preleção, disse o professor: “Primeiramente, Deus; em segundo lugar, o vizinho; e em terceiro lugar, vocês. Essa é a melhor maneira de pensar e viver”.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, afirmou: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12:10). Mas um antigo provérbio diz: “Cada um para si, e Deus para todos”. Já na conjugação do amor cristão, somos convidados a dizer: Ele é. Nada nos aproxima tanto de Deus como o próximo.
O egoísmo, porém, se interpõe entre nós e o nosso próximo. O egoísmo diz eu; o amor diz ele. O egoísmo vê sempre a maçã maior, aspira à posição mais honrosa, tem desejo de mando; faz com que as pessoas digam: “Todos os caminhos conduzem à Roma; mas eu sou Roma”.
Mas onde há amor, não existe egoísmo. Jesus Se despiu de toda a glória que O cercava no Céu, para ser semelhante a nós. “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Fp 2:6,7). Jesus conjugou o verbo na terceira pessoa. Por quê? Porque pensou em você, porque pensou em mim.
O melhor antídoto para o egoísmo é a ação altruísta, desinteressada.
Quando João Batista disse: “Importa que Ele cresça e eu diminua”, estava conjugando o verbo na sequência do amor que “não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (1Co 13:5).
-> Música: Arautos do Rei, “Eu não sou mais eu”
-> Locução: Amilton Menezes
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