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TEMPO DE REFLETIR 2481 – 16 de outubro de 2020
Tiago 5:14 e 15: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo”.
Um capelão americano contou que muitos pacientes que davam entrada no hospital se sentiam culpados por isso. Eles desabafavam dizendo: “Se eu tão-somente tivesse tido a necessária fé, poderia ter sido curado pelo poder da oração, evitando assim despesas médicas e hospitalares!”
Mas essa atitude é incorreta, pois embora Deus deseje operar milagres ainda hoje, há certas condições que precisam ser observadas:
1. Tanto quanto possível, Ele quer que façamos a nossa parte. Caso contrário a operação de milagres nos encorajaria à preguiça.
2. Deve-se unir a cura à educação e reforma. Se o doente contraiu uma enfermidade devido à transgressão das leis naturais, ele deve ser orientado a corrigir seus hábitos de vida, pois Deus não é honrado em curar alguém apenas para que este continue a viver erroneamente e contrair novamente a mesma doença da qual já foi curado uma vez.
3. Deus nos ouve se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade (1Jo 5:14, 15). Mas algumas coisas que desejamos ardentemente, inclusive a cura, podem não estar de acordo com a vontade de Deus (W. Endruveit, Movimento Carismático, p. 55).
4. Embora Deus tenha poder para curar, Ele nem sempre o faz, porque uma doença pode ser usada por Deus como instrumento de correção para produzir frutos (2Co 4:17). Algumas das mais necessárias e preciosas lições da vida são aprendidas através do sofrimento. O apóstolo Paulo é um exemplo de alguém que por três vezes orou pedindo cura para seu “espinho na carne”, mas não foi atendido como queria. A resposta divina foi: “A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9).
E qual foi a reação do apóstolo Paulo diante dessa recusa? Passou o resto da vida choramingando e reclamando? Não. Ele se conformou dizendo: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (v. 9).
Dessa experiência podemos concluir que precisamos confiar na sabedoria divina e aceitar Sua decisão. Se Ele decidir não nos curar, devemos nos conformar e crer que isto também é para o nosso bem eterno.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Nos ajude, Senhor, a confiarmos completamente em Ti, como confiou o apóstolo Paulo, aceitando, Senhor, a Tua graça como sendo suficiente. Por favor, Pai! Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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