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TEMPO DE REFLETIR 1678 – 5 de agosto de 2018
“Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4:15).
Foi no deserto que teve lugar a grande luta entre o bem e o mal. Para Adão e Eva, a luta foi travada num jardim. Hoje, esse conflito segue acontecendo na sala de aula, no quarto, no local de trabalho, etc.
Lá no deserto, estavam frente a frente Jesus e o príncipe das hostes do mal. Todas as câmeras do Universo estavam voltadas para a batalha que seria travada. Os anjos também contemplavam a luta. “Todas as forças da apostasia se puseram a postos contra o Filho de Deus. Cristo Se tornou o alvo de todas as armas do inferno” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116). Foi a grande batalha pelos habitantes da Terra.
A primeira tentação foi direcionada a uma necessidade percebida e sentida: a satisfação da fome. Nesse caso, Jesus poderia usar Seu poder em benefício próprio. A segunda tinha a finalidade de transformar Jesus em um galã, com atuação cinematográfica espetacular, deixando as multidões extasiadas e boquiabertas. Saltaria do templo e um anjo O ampararia no ar. Daí para frente, com toda certeza, a multidão que O acompanhasse ficaria apenas aguardando o espetáculo seguinte. Nessas duas primeiras investidas, o tentador começou com as palavras “se Tu és”.
Finalmente, na terceira tentação, o inimigo fez um oferecimento a Jesus. Ele não precisaria passar pelo caminho do sofrimento, da agonia e da negação para ter o domínio dos reinos da Terra. Bastaria tão somente dobrar os joelhos diante de Satanás. Seria um atalho para a conquista deste mundo.
Temos que pensar na tentação não apenas em termos de fazer o que não devemos, mas de esquecer nossa verdadeira identidade.
A tentação diz: esqueça quem você é só por cinco minutos, um dia, um fim de semana. Não há nenhuma câmera oculta registrando o que ninguém vai descobrir. É só desta vez. Outros também fazem isso. Não vai prejudicar ninguém.
É quando nos esquecemos de quem somos que nos tornamos presa fácil do inimigo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).
O que Jesus tinha na linha de frente para enfrentar a tentação? “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). E isso funcionou perfeitamente.
-> Música: Ministério Jovem, “Tua Palavra”
-> Narração: Amilton Menezes
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