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TEMPO DE REFLETIR 289 – 16 de outubro de 2014
“Como te deixaria, ó Efrain? Como te entregaria, ó Israel?” (Os 11:8).
Se você tem alguma dúvida do amor de nosso Pai celestial, olhe para Jesus, que veio revela-Lo. Você pode vê-Lo montado num jumento, dirigindo-Se para a entrada da cidade. Do alto da colina Ele contempla a cidade lá embaixo e exclama entre soluços: “Jerusalém, Jerusalém! Como posso abandonar-te?” Quando temos um vislumbre dAquele que nos amou tanto assim, começamos a compreender a dor e o anseio expressos na pergunta: “Como te deixaria?” e nosso coração é impelido a extravasar-se em amor e serviço pelos que nos rodeiam, procurando leva-los a aceitarem a salvação provida por Deus.
Quando olhamos para aqueles a quem amamos e que ainda estão se debatendo no pecado, e se realmente compreendemos quão grande preço foi pago por eles, então não fará diferença para nós se eles são bons, maus ou antipáticos. Não fará diferença se é fácil ou difícil lidar com eles. É como os dois homens que se encontraram um dia numa cidadezinha. O primeiro tinha um filho que se envolvera numa porção de dificuldades. E o segundo disse o seguinte: “Se ele fosse meu filho, eu já o teria deserdado há muito tempo”. O primeiro homem replicou: “Eu também já teria feito isso, se ele fosse seu filho, e não o meu filho!” Simplesmente não podemos afastar-nos daqueles a quem amamos. Há muitos pais, professores, parentes e amigos hoje em dia que reconhecem essa verdade.
Às vezes dizemos para alguém: “Você é responsável por Fulano”, mas talvez essa pessoa não se considere responsável por esse indivíduo. De vez em quando procuramos lançar um fardo pesado sobre os outros, com referência à disseminação do evangelho, dizendo: “Tereis de prestar contas por todos os que residem em vosso quarteirão. Sois responsáveis por este ou aquele. Se eles se perderem, seu sangue será requerido de vós”. Isto, porém, só faz com que as pessoas se sintam culpadas quando não se empenham na obra do evangelho.
De vez em quando alguém pergunta: “Por quanto tempo terei de orar para que Fulano seja salvo?” Esta é uma pergunta insensata. O amor nunca pergunta semelhante coisa. O amor continua a rogar e a interceder porque não pode proceder de outro modo e porque não suporta o pensamento de abandonar o ente querido. O amor não conhece a palavra “chega”.
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-> Autoria: Morris Venden
-> Música: Rogério Reis, “Incomum”
-> Narração: Amilton Menezes