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TEMPO DE REFLETIR 350 – 16 de dezembro de 2014
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).
Ela aguardava perto da frente da tenda após a reunião da noite. O pregador tinha convidado ao arrependimento. Para ela a grandeza do pecado pesava tão opressivamente que esfregava continuamente os olhos. Poderia encontrar perdão?
Então caiu o maior dos seus temores. “Pequei tanto que Deus jamais me perdoará. Como poderia? Cometi o pecado imperdoável”.
A maioria dos pregadores se deparam com alguém que lhes afirma isto durante o seu ministério. Pessoas sensíveis carregam um tremendo senso de culpa. É necessário toda a certeza persuasiva da Palavra para convencê-las de que Deus perdoa tudo que levamos a Ele em confissão. Argumentam consigo mesmos que Deus tem um limite além do qual Ele não vai na concessão do perdão. Certamente devem ter ultrapassado aquele marcador.
Aqueles que ouviram o sermão de Pedro no dia de Pentecoste poderiam ter se sentido deste modo. Considere seu pecado. Deus lhes tinha enviado o Messias, Seu próprio Filho. Eles haviam deliberadamente conspirado para mata-Lo. Tinham feito até mesmo Ele parecer um criminoso pendurando-O na cruz. Agora Ele reinava no Céu com o Pai. Certamente Ele procuraria vingança em vez de permitir o arrependimento.
Mas Pedro sabia melhor. Afinal, ele mesmo tinha rejeitado a Cristo e sabia quão deliberadamente o Senhor perdoara. Disse àquelas almas desesperadas que reconhecessem a autoridade de Jesus e confessassem Seu nome diante de todos. Ele não somente vos aceitará; dar-vos-á o dom do Espírito Santo.
Pedro também conhecia a verdade daquilo. Ele não estava pensando apenas em línguas de fogo e no suprimento de poder. Lembrava-se do toque restaurador do Espírito quanto Ele o restaurou à fé e confiança.
Deste modo o Espírito vem a todos os que se arrependem e creem. Ele sela o perdão em nosso coração. Oferece poder divino para auxiliar nossa vontade. Por intermédio dEle a vida confiante continua “em Cristo”. Aquele que se arrepende não ingressa na nova vida desapoiado. O Espírito vai adiante, ao redor e dentro para que o filho da fé possa viver em esperança.
“Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” (Atos dos Apóstolos, p. 50).
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-> Texto: Walter Scragg
-> Música: Jéferson Pillar, “Espírito Santo”
-> Narração: Amilton Menezes