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TEMPO DE REFLETIR 304 – 31 de outubro de 2014
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5:16).
As multidões pressionavam tão compactamente que as pessoas ficavam sobre os pés umas das outras. Como poderia ela atravessar essa multidão e chegar a Jesus? Há um meio quando a multidão está se movendo vagarosamente. Faça de você mesmo um obstáculo e a force a dividir-se ao seu redor; mas tinha ela a força para isto? Talvez ela pronunciasse mil “desculpe-me”. Ou cairia de joelhos e se arrastaria pelos espaços abertos, como faz uma criança?
Ao aproximar-se o suficiente, ela não disse nada, simplesmente estendeu a mão e tocou em Jesus. Somente Ele conhecia muito bem o toque da oração. Um dia não muito distante mediaria Ele as orações de um milhão de Seus filhos se não conhecesse o toque da fé, nesse momento?
Ela saiu daquele encontro salva e curada. No Novo Testamento ser curado significa ser salvo. Nem sempre assim, porém. Lembra-se dos dez leprosos? Jesus curou a todos, somente um expressou fé.
O que Tiago tinha em mente ao insistir na confissão de faltas uns aos outros? Certamente não extravasamento sentimental de culpa e vergonha. Via claramente quanto necessitamos uns dos outros no caminho estreito. Se a oração intercessora faria sua obra pelos caminhantes, então deviam contar uns aos outros em que aspectos necessitavam de oração.
Tiago está insistindo em orações específicas. Não apenas “abençoa os missionários e colportores”, mas “cura este homem”, ou “salva esta mulher”. Na oração específica pela necessidade uns dos outros Deus Se junta à nossa busca de uma resposta.
Não nos pede que enumeremos as faltas do outro. Quão fácil seria isto! E quão frequentemente nossa maneira de abordar dificulta os relacionamentos! Cada um de nós tem a iniciativa na qual devemos confessar. As faltas que identificamos podem encontrar cura através da preocupação e oração do outro.
A oração dos justos uns pelos outros encerra imenso poder para o bem. Podem ajudar um ao outro em aspectos que ninguém mais imagina. O Espírito entra em suas orações e torna-Se um com eles. Faz adição de um com o outro, de sorte que eles possuem mais do que se permanecessem sozinhos um sem o outro e sem Ele.
“A genuína conversão é uma mudança do egoísmo para santificada afeição para com Deus e uns pelos outros” (Mensagens Escolhidas, livro 1, p. 115).
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-> Autoria: Walter Scragg
-> Música: Príscilla Barcelos, “Outra vez”
-> Narração: Amilton Menezes