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TEMPO DE REFLETIR 1905 – 20 de março de 2019
“No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou” (Gênesis 2:2).
Não é preciso ser um sociólogo para perceber que o ritmo da vida e da história está se acelerando. Vamos cada vez mais rápido para o futuro. O excesso de velocidade não começou no século 21. Porém, o ritmo atual está chegando a um nível nunca visto. Em vez da Era Pós-Moderna, a fase que atravessamos poderia se chamar Era da Aceleração ou Era da Velocidade. A cada dia, a tecnologia derruba barreiras e torna o mundo menor, criando mudanças no tempo, nos costumes, na linguagem, em tudo. Ela afeta o trabalho, a educação, a saúde, a espiritualidade e uma infinidade de outros aspectos.
Uma das consequências do ritmo frenético é o desajuste temporal. As pessoas hoje têm a sensação de que o tempo passa mais rápido. Por causa da velocidade, perdemos o referencial. No passado, as coisas permaneciam do mesmo jeito por muito mais tempo. Era possível conhecer, pensar, adaptar. Agora, tudo muda rapidamente. A aceleração, em certo sentido, leva ao fim da cultura oral, da memória e da história. A ruptura com o passado potencializa a perda da identidade pessoal, social e coletiva.
Em meio a essa correria, nada melhor que parar e observar o tempo sagrado. A ideia de separar um dia por semana para renovar a vida vem do próprio Deus. O sábado (do hebraico shabbat, “cessar”, “descansar”), celebrado desde o início do mundo, tem essa finalidade. Sabendo que o ser humano teria a tendência de viver correndo, chegando a ponto de escravizar a si mesmo e aos outros, Deus criou um dia especial para fazermos uma pausa na agenda. O próprio Deus, que não cansa, descansou. Ele fez isso para servir de modelo. O sábado é um memorial no tempo para enfatizara importância de celebrar o Criador, a vida e a liberdade.
Presente de Deus para a humanidade, dado antes de o primeiro casal realizar qualquer trabalho, o descanso no sábado é uma expressão de confiança no poder divino. É uma maneira de adotar o ritmo de Deus, abrindo-se para Suas surpresas. É a participação na vida do próprio Criador. Direcionado para o passado e o futuro, mas vivido no presente, o sábado é uma antecipação da eternidade. Caracterizado pela tranquilidade e a paz, ele oferece a chance de “organizar” os neurônios e restaurar o equilíbrio interior. É o melhor tempo para reencontrar o rumo da vida.
Você não precisa seguir o ritmo maluco do mundo. O problema não é a falta de tempo. “A maioria de nós vive com medo de não ter tempo. Mas você e eu somos herdeiros da eternidade. Não temos falta de tempo. Temos apenas de aprender a contar os dias direito” (Mark Buschanan). Não seja multado, em sua própria existência, por excesso de velocidade.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Obrigado, Pai, porque pensaste em tudo e em todas as coisas e lá, no sétimo dia da criação, separaste o sábado para o descanso, para o louvor, para a adoração. Por favor, me ajude e ajude a cada um de meus ouvintes a separar e valorizar esse tempo para comunhão Contigo e com os outros. Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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