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Vamos continuar falando do texto escrito por Paulo em II Timóteo 3:1-5? “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes”.
No programa anterior vimos algumas características do nosso mundo e o porquê ele está tão complicado nas áreas de moralidade e religiosidade. Uma das características que quero analisar com você é a blasfêmia, ou seja, aquele que profere palavras abusivas e degradantes.
Nos dias de Paulo havia um grupo que era conhecido como Gnóstico. Eles diminuíam a pessoa e a importância de Cristo, para que pudessem apresentar as suas próprias idéias. Por agirem desta forma, eles eram considerados como blasfemadores.
Em nossos dias, encontramos muitos cumpridores desta profecia. São pessoas que não valorizam a Deus e a Bíblia. Quando mencionam Deus o fazem sem nenhum respeito. Usam o nome de Deus nas piadas mais sujas que a mente humana pode criar. Até juram em nome de Deus quando estão mentindo, para que possam enganar com maior credibilidade.
Mas a blasfêmia mais grave é quando as pessoas diminuem Deus para se projetarem. Alguns estão ensinando que para alcançar o perdão divino, é preciso agradar a Deus. Sugerem então sacrifícios pessoais ou penitências. Buscam o perdão e a salvação na prática de boas obras.
Outra marca do comportamento das pessoas nos últimos dias, é a “desobediência aos pais”. A Bíblia está afirmando que quanto mais próximo da volta de Jesus, os filhos seriam mais e mais desobedientes a seus pais. A falta de amor aos pais, além de total desconsideração para com a autoridade deles, é própria do paganismo.
Mas o que está por trás da desobediência aos pais? A desobediência aos pais é uma manifestação de uma desobediência muito maior, que é a desobediência a Deus. Quando um filho não obedece aos próprios pais, está dizendo que o Pai do céu não tem nenhuma autoridade sobre ele. Um filho, quando assume uma postura de desobediência a seus pais terrenos, está dizendo que deseja viver a vida de uma forma independente, e que ninguém, nem mesmo Deus, tem qualquer autoridade sobre o que faz.
O desobediente é também um egoísta. Não quer ouvir os outros. Apenas a si mesmo. E quando falo de filhos desobedientes aos pais não estou me referindo apenas a crianças ou adolescentes de poucos anos de idade. A desobediência e o desrespeito com os progenitores é algo assustador nos tempos de hoje: atinge filhos de todas as idades!
Outra marca do mundo dos últimos dias, conforme a profecia, é a “ingratidão”. A ingratidão é manifestada tanto para Deus como para o semelhante. Uma pessoa ingrata não reconhece o que tem recebido. Não analisa os benefícios da criação e educação recebida dos pais ou de alguém próximo, e muito menos reconhece o que Deus tem feito em favor dela.
Por que uma pessoa se torna ingrata? A ingratidão é fruto de uma vida dominada pelo egoísmo. Uma pessoa que é amante de si mesma não consegue ser agradecida a outra. Aliado a isso, a vida moderna tem favorecido o individualismo. Cada um vive para si.
Resta, em lugares pequenos do interior, algum tipo de aproximação e coletividade. As pessoas se cumprimentam, se conhecem e se ajudam. Já a maioria, hoje, nas cidades grandes, não sabe, por exemplo, quem é o vizinho que mora em frente ao seu apartamento.
A ingratidão é uma das coisas que mais fere uma pessoa. O egoísta não sabe e nem vê a necessidade de agradecer alguém por algum bem realizado em seu favor. O ingrato acha que todos tem ou devem favor para ele. Na vida de um ingrato, não existem as palavras mágicas: muito obrigado, com licença, por favor.
Uma última característica que desejo apresentar no programa de hoje é a “irreverência”. A palavra grega que foi traduzida por irreverência é “anosios”, que significa “sem santidade”.
Os irreverentes desenvolvem uma atitude mental que elimina por completo Deus dos seus pensamentos e ações. Deus vira motivo de piada e gracejo.
A irreverência também é manifestada quando vivemos um cristianismo de aparência. Ir à igreja, carregar uma Bíblia debaixo do braço ou usar um crucifixo no pescoço não significa religiosidade na prática. É preciso coerência entre o discurso – a teoria – e o que é vivido, a prática.
Deus, amigo ouvinte, quer os filhos dEle vivendo o cristianismo na essência. Passando tempo com Ele em momento de devoção particular, transmitindo esperança e segurança do que está na Bíblia para aqueles que ainda não conhecem. Sendo gratos e obedientes aos pais, não dando espaço para irreverência em casa ou em qualquer lugar, atitudes do dia a dia.
Podemos viver assim? Que Ele nos ajude! Confie no Senhor para estar seguro. Nos profetas dEle para prosperar.