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TEMPO DE REFLETIR 1795 – 30 de novembro de 2018
“Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão” (João 11:21).
Em seu livro From Death to Birth (Da Morte Para o Nascimento), Edmond Stanley faz um poema sobre a traumática experiência de Victor. Depois de ser traído pela esposa, ele vaga pelas ruas, sem rumo, até encontrar-se num lugar deserto nos limites da cidade. Enquanto lágrimas caem de seus olhos, Victor olha pra o sol poente, no horizonte distante. Sozinho, ele olha então para cima e clama: “Senhor, estás aí?” E o firmamento lhe responde: “Endereço desconhecido”.
Quase todos nós, durante a vida, temos enfrentado um tipo ou outro de turbulência. Talvez um período de crise pessoal. Um telefonema no meio da noite com más notícias. Um acidente. Os traumas de uma separação. Golpes aparentemente cegos. Ou talvez um período de perplexidade, em que julgamos que nunca poderíamos emergir do vale da sombra da morte, momentos em que todos os suportes da vida parecem ruir.
Há ocasiões em que, na tentativa de encontrar sentido em meio ao caos, oramos: “Pai, estás aí?” Esperamos e esperamos… E nossas orações parecem voltar com o envelope fechado e carimbado: “Endereço desconhecido”. Como sobreviver às aparentes demoras de Deus? Como sobreviver àquelas situações desconcertantes, em que Deus parece muito atrasado?
Maria e Marta mandaram um recado urgente: “Senhor, está enfermo aquele a quem amas” (Jo 11:3). O que você acha que Jesus deveria ter feito? Ele só chega a Betânia quatro dias depois. Por que não veio imediatamente? Ou por que não curou o amigo a distância, como já fizera? Quando Ele finalmente aparece, Maria lhe diz: “O Senhor chegou muito tarde. Muito atrasado”. Atrasado? Não segundo o cronograma de Deus. Você pode extrair algum conforto dessa história e de seu desfecho. Havia um motivo para a demora de Jesus. Lázaro já estava em decomposição, e seus inimigos não poderiam negar esse fato. O incidente provaria quem Ele realmente é, tanto para os que sofriam em Betânia como para Seus seguidores ao longo da história, inclusive você hoje. Respondamos às “demoras” de Deus com fé, aguardando os desdobramentos finais.
Ellen White afirma: “Como as estrelas no vasto circuito de sua indicada ordem, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança” (DTN, p. 323). Ele é sempre o Deus da hora certa.
-> Narração: Amilton Menezes
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