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Vamos estudar hoje uma profecia feita por João Batista. Está em Mateus 3:11 e 12: “… Mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas as sandálias não sou digno de levar; ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará”.
“João Batista era filho do sacerdote Zacarias. Sua mãe chamava-se Isabel. Seu nascimento foi miraculoso visto que ambos os seus pais eram de idade avançada. Maria, mãe de Jesus, foi visitar Isabel, e permaneceu com ela por cerca de três meses (Lucas 1:56). Elas eram parentes (Lucas 1:36). Alguns estudiosos pensam que elas eram primas. João nasceu na região montanhosa da Judéia, onde passou os primeiros anos de sua vida” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol. 3 pg.551). Ao iniciar seu ministério, por volta do ano 27 de nossa era, usava roupas de peles de camelo, cinto de couro e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Mateus 3:4).
Já “Jesus começou o seu ministério publico, quando era da idade de trinta anos (Lucas 3:23), aproximadamente no fim do ano 27 d.C. João, era uns seis meses mais velho que Jesus. Alguns crêem que João começou o seu ministério seis meses antes.
O ambiente político, nos tempo de João Batista, não era dos melhores. “Os judeus que viviam na Palestina, e especialmente na Judéia, estavam à beira de uma revolução. Quando Arquelau foi deposto por Augusto no ano 6 d.C. e se nomeou procurador romano para governar a Judéia… milhares dos mais valentes homens de Israel, haviam derramado o seu sangue em favor da pátria, e as condições eram tais que todos anelavam que surgisse um líder para livrá-los da cruel opressão de Roma” (S.D.A.B.C. vol.5 pg.287).
Foi nesse contexto que apareceu João. A pregação dele era clara e precisa. “Entre a discórdia e o conflito, ouviu-se uma voz no deserto, voz vibrante e severa, mas plena de esperança: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Com novo e estranho poder sacudia o povo… João proclamava a vinda do Messias e chamava o povo ao arrependimento. Como símbolo da purificação do pecado, batizava-os nas águas do Jordão (Mateus 3:13). Príncipes e rabis, soldados, publicanos e camponeses iam ouvir o profeta … Muitos foram levados ao arrependimento e receberam o batismo… Muitos dos escribas e fariseus foram ter com ele, confessando os pecados e pedindo o batismo” (O Desejado de Todas as Nações pg.91).
Um dia, porém, João faz a profecia que mencionamos no começo do programa. Ela apontava para o tempo certo quando viria alguém após ele e que seria muito superior. Para esta tarefa, João se considerava indigno. Inclusive de levar as alparcas ou sandálias, um tipo de calçado utilizado por pessoas de poucos recursos financeiros, especialmente os escravos.
João precisou esclarecer muitas vezes que Ele não era o Messias. Nunca quis assumir o lugar ou posição que não lhe pertencia. Ele sabia qual era o lugar dele. Quantos hoje brigam, sofrem e cobiçam um lugar que não é deles, não é mesmo? Querem o cargo, a função e os privilégios (nem sempre a responsabilidade) que são do outro ou dos outros.
João também apresenta a maneira como Cristo iria desenvolver o ministério dEle. A frase “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”, apresenta o propósito da vinda do Messias. “O fogo e a água são dois grandes instrumentos purificadores naturais, e é muito apropriado que se empregue os dois para representar a transformação do coração. É possível que esta declaração se refira ao pentecostes, quando os discípulos foram batizados com o Espírito , representado em forma de fogo (Atos 2:3-4)” (S.D.A.B.C. vol.5 pg.293).
A profecia de João também apresenta o Messias tendo em suas mãos uma pá para limpar a eira.
Esta expressão era muito usada nos dias de João. Nos dias dele não havia maquinas para separar o grão da palha, e era usada uma pá, que o agricultor jogava uma mistura de palha e grãos ao alto para que o vento levasse a palha e o grão, por ser mais pesado caia na eira. Para você entender esta linguagem campesina, uma eira era um lugar de chão batido onde os produtos colhidos eram colocados e trilhados, muitas vezes com varas ou com animais caminhando sobre os produtos ali colocados.
A profecia indicava que logo após João, viria alguém que teria muito poder. Este poder seria visto na sua capacidade de dividir as pessoas. Ele teria o poder de separar o grão da palha. O grão seria recolhido, mas a palha, queimada.
Diante do evangelho o ser humano não fica neutro. Ele tem que escolher. Se não for a salvação, é a perdição. Não há um terceiro grupo e nem como ficar em cima do muro.
Aqueles que organizarem a vida, motivados pelo Espírito Santo, serão considerados como preciosos grãos e serão recolhidos pelo Senhor Jesus. Aqueles, porém, que apenas se contentam em saber que Deus existe, e vivem como querem, sem dar a mínima importância aos ensinos de Jesus serão considerados como palha, e o fim deles será a fornalha ardente (Malaquias 4:1).
Sempre é bom lembrar que a missão de Cristo é salvar. Tudo o que dependia dEle, foi feito. Agora a salvação mudou de mãos. Agora depende de você. Ao aceitá-Lo e viver como Ele deseja, será salvo; ao rejeitá-Lo e não viver como está escrito na Palavra dEle, estará condenado à destruição eterna.
O que você vai fazer? De que lado estará na grande colheita final? Eu espero que neste momento você escolha servir a Jesus e viver como Ele deseja. Faça isso. Creia em Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.