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TEMPO DE REFLETIR 1166 – 11 de março de 2017
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24).
Na Idade Média, um grupo de homens e mulheres dentre o movimento monástico oriental concluiu que, para realmente ser discípulo de Cristo, não é necessário apenas tomar consciência daquilo que atrai as pessoas a Deus. Eles desejaram conhecer também o inimigo, aquilo que os separava dEle. Sentiram-se compelidos a ver o pecado em sua forma concreta, buscando entender sua natureza destrutiva. Para serem específicos, compilaram juma lista daquilo que chamaram de “inimigos mortais”, mais tarde introduzidos no cristianismo ocidental como “os pecados mortais”, em número de sete: orgulho, inveja, ira, indolência, ganância, concupiscência e gula.
Na compreensão original daqueles santos, esses eram considerados “os pecados mortais”, não porque fossem mais graves ou mais ofensivos a Des. Eles eram “mortais” porque eram vistos como pecados seminais, originadores de outros pecados. Eram considerados o ”ventre” em que todos os outros pecados são concebidos e gerados. O orgulho era visto como a raiz da vanglória, da arrogância e da hipocrisia. Da inveja erguem-se a maledicência, a falta de misericórdia ou consideração pelos outros. A ira leva à violência, ao assassinato, à crueldade e à vingança. Da ganância emergem a avareza, o roubo, a idolatria, a corrupção, a falta de escrúpulos e a traição. Da concupiscência, nascem a impureza, a lascívia, os desejos desordenados e os pecados da carne. A gula é responsável pela intemperança e cobiça. Finalmente, da indolência ou preguiça surgem a malícia, o rancor, a covardia e o desespero.
Ficou impressionado com o catálogo, seus desdobramentos e sua psicologia? Escrevendo aos Gálatas (5:19-21), Paulo apresenta uma lista ainda maior e mais aterradora. Não é por acaso que o pecado é um conceito chave nas Escrituras. Desconsiderá-lo, diminuir sua seriedade ou minimizar sua gravidade, é perder de vista a única chave explanatória para as mazelas humanas. Não fosse por Cristo, teríamos toda razão para desanimar. Mas os que “são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões”. Acomodar-nos ao pecado, com a ideia de que nada pode ser feito, significa concluir que o diabo é mais forte do que Cristo. Você já deve ter ouvido: quando o diabo procura desanimá-lo, lembrando-o de seu passado, relembre-o do futuro dele.
-> Música: Duetos NT, “Vitória”
-> Locução: Amilton Menezes
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