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Chegamos ao final da única série de sete que é encontrada na parte escatológica do livro do Apocalipse. Esta última etapa trata do fim da história deste mundo. Apresenta muitos detalhes que ainda não aconteceram e por isso temos que ter grande cuidado ao lidar com esse tema.
Qual o conteúdo da sétima praga? “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono dizendo: Está feito!” (Apocalipse 16:17).
Perceba que o sétimo anjo derrama sua taça no ar. Por que no ar? “A sétima praga será lançada no ‘ar’ ou na atmosfera toda que circunda a terra. Será a culminância da ira de Deus sobre um mundo que pisou Suas leis e detestou a Sua graça manifestada no imensurável sacrifício de Seu filho na cruz do Calvário” (Aracely S. Mello, A Verdade Sobre as Profecias do Apocalipse. 2ª ed. 1982, p. 271).
O sétimo anjo, ao derramar a sua taça, atinge todo o Universo, e uma potente voz sai do trono de Deus e pronuncia uma das frases mais importantes: Está feito!
Há registro de que essa frase foi dita em apenas dois momentos. A primeira vez foi quando Jesus estava morrendo na cruz (Está consumado, ou está feito, João 19:30). Ali Ele selou o destino de Satanás. O príncipe do mal foi derrotado. A cabeça da serpente foi ferida (Gênesis 3:15). Do trono de Deus essa frase será dita pela segunda vez. É declarado que a guerra acabou, e Satanás será destruído para sempre. Na cruz ela selou o destino de Satanás e agora ela sela o destino de Babilônia.
Essa frase traz alegria para o grupo que escolheu o selo de Deus, porém, traz desespero e mais aflição sobre os que escolheram receber o selo de Satanás. O vidente de Patmos descreve como será o fim, e a descrição é aterradora. Sobrevirão relâmpagos, vozes e trovões (16:18). Ocorrerá o maior de todos os terremotos registrados na história da humanidade (16:18). A grande Babilônia espiritual cairá (16:19). As ilhas afundarão nos mares (16:20). As grandes montanhas desabarão (16:20). Haverá uma chuva de pedras como nunca houve (16:21).
A sétima praga culmina com a segunda vinda de Cristo a esta terra. Esse acontecimento será para os ímpios um verdadeiro flagelo, um castigo. Para os justos será o acontecimento que vai marcar o fim de uma era de pecado e o início de uma nova era marcada pela paz, alegria e justiça.
Nesse momento os ímpios vão fazer o pedido mais triste que um ser humano pode fazer: “Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Apocalipse 6:15-16).
Mas os justos, diante do mesmo acontecimento, dirão a seguinte frase: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).
Ouça essa impressionante descrição: “É a meia noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na natureza parece desviado do seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, de onde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: ‘Está Feito’ – Apocalipse 16:17” (O Grande Conflito. 18ª ed. 1975, p. 634).
“Essa voz abala os céus e a terra. Há um grande terremoto… As montanhas agitam-se como se fosse cana ao vento… O mar é açoitado com fúria… A terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a soçobrar. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas… Grandes pedras de saraiva, cada uma ‘do peso de um talento’, estão a fazer a sua obra de destruição. As mais orgulhosas cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos palácios em que os grandes homens do mundo dissiparam suas riquezas com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos. As paredes das prisões fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido em cativeiro por causa da sua fé é libertado” (idem).
“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador… Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar numa grande nuvem branca… Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor” (ibidem, p. 638).
Como almejo esse dia! Você também? Creia no Senhor Deus para ficar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar!