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TEMPO DE REFLETIR 1108 – 12 de janeiro de 2017
“O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte” (Apocalipse 2:11).
Era grande o número de guardas romanos no mercado de Esmirna. Poseidom, Artêmis e Demétrio desempenhavam um papel-chave na vida da maioria dos cidadãos romanos. Roma exigia fidelidade suprema ao imperador e, para demonstrar fidelidade, cada cidadão era compelido a queimar incenso aos deuses de Roma.
Os cristãos se recusaram. Muitas vezes eles pagaram com a vida por causa dessa crença.
Policarpo era um discípulo do apóstolo João e ancião da igreja de Esmirna. Uma noite, oficiais romanos o prenderam em uma fazenda nos arredores da cidade. Os cristãos vinham sendo torturados até a morte naquela região.
Mas Policarpo saudou aqueles oficiais com um entusiasmo desconcertante. Ele até os convidou para assentar-se e comer. Depois, solicitou que lhe dessem uma hora para orar, sem que fosse perturbado. Isto feito, Policarpo foi com os soldados para o estádio da cidade. Uma enorme multidão bradou ao Policarpo entrar.
Conduzido até uma enorme pilha de lenha, Policarpo teve sua última chance de renunciar a Cristo. “Jure fidelidade suprema ao imperador”, declarou o cônsul, “e eu deixarei você ir. Renuncie a Cristo.”
Policarpo voltou-se para o cônsul e respondeu calmamente: “Por oitenta e seis anos eu O tenho servido, e Ele nunca fez nada de errado comigo – como posso blasfemar contra o Rei que me salvou?”
As testemunhas ficaram chocadas por verem o olhar de confiança, até mesmo de alegria, na face desse líder cristão. Policarpo não estava apenas olhando para os pagãos sanguinários daquele estádio, nem para a lenha que em poucos minutos estaria ardendo. Ele olhava para além de tudo isso, para o horizonte. Quando foi feito o anúncio oficial de que Policarpo havia confessado ser um cristão, a multidão gritou: “Que seja queimado vivo.” E assim foi feito.
Deus pode dar-nos esse tipo de confiança de Policarpo, essa espécie de certeza. Ele pode ajudar-nos a olhar para além das chamas, além dos clamores da multidão irada. Ele pode manter-nos fortes até o fim.
-> Música: Quarteto Farol, “Mártires”
-> Locução: Amilton Menezes
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