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Estamos analisando a grande cadeia profética das sete trombetas. As trombetas foram tocadas a juízos divinos caíram sobre um poder – o romano – que não temia nenhuma outra autoridade, nem na terra e nem no céu.
Quando o apóstolo João estava preso na ilha de Patmos, viu por revelação de Deus o futuro do mundo, o conflito entre o bem e o mal e o seu desfecho final. O fim de tudo é majestoso e indescritível, mas não para quem feriu, perseguiu ou massacrou. Para estes o fim não tem brilho, não tem luzes, não tem glória, e sim dor e sofrimento, exatamente o que sempre fizeram aos filhos de Deus.
A profecia do quarta trombeta diz o seguinte: “O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, semelhante a noite” (Apocalipse 8:12).
Para aqueles que estão acompanhando o estudo desta série profética, com certeza já perceberam que um detalhe se repete em todos os estudos. Trata-se da expressão “terça parte”. Isso significa que a abrangência do castigo não alcança o mundo todo, apenas parte.
A profecia diz também que ao ser tocada a quarta trombeta, a terça parte do sol, da lua e das estrelas seriam atingidas. O que isso significa? Quem são o sol, lua e estrelas nessa profecia?
Antes de responder a estas perguntas preciso lembrar que as trombetas ou os juízos de Deus estão atingindo um poder político, o império romano. Este império já estava fragilizado devido aos duros golpes dos invasores bárbaros (as trombetas anteriores). A profecia diz que a quarta trombeta seria decisiva, o golpe final ou de misericórdia contra um poder que já agonizava.
Diferentemente das trombetas anteriores, o profeta João está dizendo que desta vez não seria atingida a terra ou a água, e sim os astros e estrelas.
“Segundo a profecia, seria ferida a terça parte do sol imperial romano para jamais tornar a brilhar. E, agora, uma vez extinto o sol imperial do ocidente, com a queda da dignidade imperial, as instituições, o Consulado e o Senado – ou a lua e as estrelas, que dependiam de sua luz para poderem brilhar ali, também se extinguiriam como reza a profecia, como se fizesse noite completa no ocidente romano” (A verdade sobre as Profecias do Apocalipse, 2ª.ed. pg.137).
Perceba que a quarta trombeta alcança o centro do poder do império romano. E sabe quem deu o golpe final nos romanos? “Odoacro, com seus Hérulos, venceu a frágil resistência que ainda suportava no trono um Imperador fantoche – Rômulo. Assim Rômulo, o ultimo dos Césares, depôs a sua coroa do Ocidente Romano, nas mãos de Odoacro, rei dos Hérulos vencedores” (idem).
A profecia se cumpriu ao pé da letra no ano 476 dC. Tudo o que foi dito pelo profeta no ano 100 d.C., se cumpriu na sua plenitude trezentos e setenta e seis anos mais tarde.
O brilho de Roma virou escuridão. A nação arrogante e destruidora foi dividida entre os seus liderados. O poder controlador central finalmente chegou ao triste fim. “O Papa Gregório I, exclamou pasmado diante da extinção da antiga glória romana: Onde está o Senado? Onde está o povo?… Toda a glória de dignidade terrena extingui-se da cidade” (A verdade sobre as Profecias do Apocalipse, 2ª.ed. pg.138).
Do grande Império romano, sobrou uma Europa dividida. O sol (império romano) deixou de brilhar, a lua (o Senado) não deu mais a sua luz e as estrelas (senadores) não brilharam mais. A noite chegou para este poderoso império. Agora cada parte deste produziria a sua própria luz. Ou seja, os países do continente europeu.
O que mais podemos apreender da história do Império romano? Quero destacar duas lições importantes.
A primeira das lições é com relação àqueles que vivem uma vida de desprezo completo ao seu próximo. Criticam, ferem, maltratam, desprezam as pessoas. Rejeitam os outros por causa da cor da pele, do poder aquisitivo, títulos universitários e até por causa da beleza exterior. Tudo isso, amigo ouvinte, vai passar. O dinheiro, a fama, o poder, a beleza, os títulos, a vaidade e o orgulho humano. O que vai sobrar? De Roma não sobrou praticamente nada. Onde estão os imperadores e os poderosos romanos? As ruínas da história mostram um passado de opressão, escravidão, perseguição e muita dor.
A segunda lição que quero destacar é que tudo que semeamos, um dia colheremos. Diz a Bíblia em Colossenses 3:25 “Pois todo aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisso não há acepção de pessoas.” Todo aquele que vive a vida praticando injustiça, no devido tempo, Deus virá acertar as contas, e não tem como escapar da colheita do que sempre se plantou.
A justiça divina é infalível. E é só uma questão de tempo. Precisamos de exemplo maior que o império romano? Como você está agindo com seus amigos, familiares, colegas de trabalho, empregados ou patrões? Está pronto para receber de volta o que está fazendo?
A profecia da quarta trombeta foi cumprida. Ao pé da letra.
Por isso, creia no Senhor Deus para ficar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar.