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O capitulo doze de Daniel é muito rico em informações proféticas. Quero estudar com você mais uma profecia desse capítulo. Está no verso 4: “Mas tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até o fim do tempo. Muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará”.
Era o ano de 534 AC quando essa profecia foi feita e Daniel já estava bem velhinho. A primeira ordem de Deus a Daniel era que ele fechasse, selasse o livro. Este livro não deveria ser aberto até um tempo muito especial; que é chamado de o tempo do fim.
Eu imagino – e é pura imaginação – que Daniel ficou perplexo com a ordem de encerrar as palavras. Por que estou dizendo isto? Pode-se perceber em todo o livro a luta de Daniel para entender o que Deus estava mostrando. Ele almejava ansiosamente entender as visões que foram dadas. Agora, ele é informado de que alguma coisa teria que permanecer fechada até o tempo do fim.
É verdade que o anjo Gabriel não ordenou que tudo o que estava sendo revelado deveria permanecer encerrado até o tempo do fim. Daniel compreendeu muita coisa do que foi revelado. Ele compreendeu toda a estátua do capitulo dois. Ele compreendeu a época do império babilônico, dos Medos e Persas.
Daniel não suportando a angustia, se atreve a fazer mais uma pergunta: “Quanto tempo haverá até ao fim destas maravilhas?” (Daniel 12:6). Deus não respondeu a segunda pergunta, disse apenas: “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim” (Daniel 12:8-9). O enviado de Deus estava querendo dizer: “Daniel, você não está vivendo no tempo do fim, portanto não necessita compreender os detalhes de coisas que vão acontecer muitos dias a sua frente.”
Aqui temos uma bela lição a aprender. As revelações de Deus são para fins práticos e não é para satisfazer a curiosidade de ninguém. Hoje encontramos muitas pessoas querendo informação sobre Deus e palavra dEle, mas não para aplicarem em sua vida e de sua família, mas apenas para satisfazer a curiosidade. Foi desta forma que Herodes agiu quando por ocasião do julgamento de Cristo. Encontrou-se com Jesus e ficou feliz porque esperava que um milagre fosse feito na presença dele. Pediu um milagre apenas para satisfazer a curiosidade. Jesus não o atendeu. Aliás, Deus não satisfará a curiosidade de ninguém. Deus satisfaz apenas os que com sinceridade buscam conhecer a vontade dEle e praticá-la.
Perceba que o anjo não respondeu a primeira pergunta, mas respondeu a segunda: “Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a mão esquerda ao céu, e jurou por aquele que vive eternamente que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo. E quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas” (Daniel 12:7).
A expressão tempo, tempos e metade de um tempo, é a mesma coisa que os 1.260 dias de Apocalipse 11:3; e o mesmo que 42 meses de Apocalipse 11:2. Todos estes números, estão falando de um mesmo momento. “Período que começou no ano 538 com o edito de Justiniano. Foi Justiniano quem, depois de derrotar os Ostrogodos, decretou que o bispo de Roma teria preeminência sobre os bispos das outras cidades, pelo fato de que Roma era a capital do império e dominava o mundo político daqueles dias”.
Se somarmos 1260 com os 538, nós vamos chegar a data de 1798. “Esse período abrange os anos que a Igreja perseguiu aqueles que se negavam a obedecer-lhe cegamente. Nesta época a Igreja utilizou um instrumento chamado Santa Inquisição e tentou impedir que qualquer pessoa estudasse a Bíblia. Isso para que ninguém percebesse os erros que foram transferidos da paganismo para o cristianismo daqueles dias”.
Amigo ouvinte, eu creio que agora posso dizer algo muito importante para você. Você sabe em que tempo estamos vivendo? Segundo a palavra de Deus nós estamos vivendo no tempo do fim. Esse é o tempo da abertura das profecias de Daniel, conforme a profecia. Daniel havia fechado o livro, mas no tempo do fim ele seria aberto. Desde o ano 1798, as profecias de Daniel e Apocalipse vêm sendo estudadas de uma forma intensa.
A profecia de Daniel diz que o saber se multiplicaria. Mas note uma coisa: o saber só seria multiplicado no tempo do fim. Algumas traduções dizem que a ciência se multiplicaria. A expressão “ciência se multiplicaria”, tem pelo menos dois sentidos. O primeiro sentido é a compreensão do livro de Daniel. Após o término da repressão da Igreja de Roma, a Bíblia começou a ser publicada e distribuída em abundância. Os pregadores da Bíblia se espalharam pelo mundo. A Europa, por exemplo, enviou missionários para os cantos mais remotos desta terra.
Não podemos ignorar um outro lado desta profecia. A ciência, o saber, se multiplicaria também. E foi exatamente o que aconteceu, na mesma época do final do período mencionado por Daniel. Enquanto as profecias eram estudadas as grandes invenções e descobertas no mundo da ciência e da tecnologia surgiram também. “O telefone foi descoberto em 1876. O dínamo elétrico em 1878. O raio X em 1895. A fotografia foi descoberta em 1835, o rádio em 1902, o radar em 1940, a televisão em 1944, a bomba nuclear, em 1945”.
Acredito sinceramente que a multiplicação da ciência é uma grande oportunidade para a propagação do evangelho. Aí estão os grandes meios de comunicação e agora também a internet, alcançando e transformando vidas nos mais diferentes lugares do mundo (Mateus 24:14).
Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.