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TEMPO DE REFLETIR 1324 – 16 de agosto de 2017
“[Jesus] virou-se para a mulher e disse a Simão: ‘Vê esta mulher?’” (Lucas 7:44).
No decorrer da festa, a mulher apresentou um comportamento considerado impróprio, que se tornou ainda mais embaraçoso por causa da escandalosa aprovação dada a ela por Jesus. A situação era embaraçosa para o anfitrião, mas Jesus não fazia nada para desestimula-la.
A mulher não conseguia se controlar. Sua inibição tinha desaparecido. Caída aos pés de Jesus, extravasava suas emoções. Muitos frascos de lágrimas de seu passado fluíam em abundância. Ela chorava sem parar e secava os pés de Jesus com seus cabelos. Na concepção da época, usava a parte mais nobre do corpo para honrar a parte menos nobre do corpo de Jesus. O problema é que soltar o cabelo em público era desonroso, coisa típica de mulheres pecadoras.
Vendo o gesto da mulher, Simão raciocinou: “Se Jesus fosse um profeta ou o profeta (isto é, o Messias), conheceria o caráter das pessoas, e não iria querer ter nada a ver com essa mulher. Já que Ele a aceitou, não sabe que ela é pecadora e não pode ser profeta”. Porém, suas premissas e conclusões estavam erradas. A lógica da graça e do amor é diferente da lógica dos fariseus e dos computadores.
Simão era um pecador silencioso, que se achava melhor que os outros. Como fariseu, vivia separado dos pecadores. Santidade, para ele, era separação. Era tão pecador quanto a mulher, ou ainda mais. A diferença é que a mulher tinha consciência de seu pecado, enquanto ele só tinha consciência de sua justiça.
Para mostrar que conhecia a vida da mulher e de Simão, Jesus contou a história da própria vida de Simão. Ele indicou um contraste marcante entre Simão e a mulher: além de não providenciar o óleo, Simão não tinha beijado Jesus; a mulher, além de quebrar o frasco de perfume, não parava de beijar os pés do Mestre.
“Vê esta mulher?”, disse Jesus a Simão. “Abra os olhos”, Ele parecia dizer. “Veja a situação dela e veja a sua”. Como grande pecador, Simão deveria ser imensamente grato e extravasar sua alegria por ter sido perdoado. Porém, a mulher é que dava vazão a suas emoções. O perdão era tão real para ela quanto sua vida de pecado.
Para Simão, era como se a mulher fosse invisível por ter má reputação. O preconceito cega. Ela achava que Jesus não via a vida de pecado da mulher. Jesus via a mulher, mas não do jeito que Simão a via. Jesus vê você do jeito que você é e do jeito que será. Ele é capaz de ver além da vida de pecado e fracasso. Onde as pessoas veem apenas impureza e degradação, Jesus consegue ver pureza e valor.
-> Música: Felipe Valente e Rafaela Pinho, “Espinhos”
-> Locução: Amilton Menezes
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