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TEMPO DE REFLETIR 408 – 12 de fevereiro de 2015
“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele” (I Timóteo 6:7).
Os habitantes da Silícia, um pequeno território alemão, ofereciam dura resistência à invasão de Napoleão e suas forças. Era o ano de 1813. Todos os silicianos contribuíam com o que tinham para poder equipar o exército defensor.
Foi então que se destacou a figura de uma garota siliciana que não tinha dinheiro, mas ofereceu seus longos cabelos para contribuir com o seu país.
O cabelereiro não podia entender por que a garota bonita queria se desfazer de tão formoso cabelo, mas depois que a menina explicou seu propósito, o cabelereiro aceitou a oferta, mas não quis pagar mais do que dois pesos de ouro.
O homem, porém, ficou tão comovido por aquele exemplo de sacrifício, que não fez uma peruca, mas muitos braceletes. O país todo ficou sabendo o que a garota siliciana tinha feito por seu país, os artigos elaborados com seus cabelos foram tão procurados, que proporcionaram ao cabelereiro um grande lucro, metade do qual ele deu para os gastos da guerra.
Histórias como esta, são muito conhecidas. Na realidade, quando uma pessoa chega a entender o valor do que defende, não mede sacrifícios.
Um dia estávamos perdidos e Cristo nos achou. Pagou o preço, não com ouro ou prata. Derramou Sua vida gota a gota, imolou-Se no Calvário e comprou a nossa liberdade.
Qualquer coisa que possamos oferecer a Jesus não é uma retribuição, porque nunca poderemos retribuir Seu grande sacrifício, mas é o reconhecimento de que Ele é importante em nossa vida e O aceitamos como o soberano Criador, Redentor e Sustentador.
A medida de nosso amor sempre será proporcional, não a quanto damos, mas a quanto nos sacrificamos.
Enquanto dirigia uma semana de oração, fui procurado por uma mãe aflita, pedindo que falasse com sua filha, porque estava à beira de um casamento que com certeza, seria a ruína de sua vida espiritual. O rapaz não amava a Jesus nem queria saber nada da igreja, por considerar tudo isso “ridículo e careta”. A garota disse que amava muito a seu noivo e que nada a faria desistir daquele casamento, mas no fim da semana procurou-me chorando e mostrou-me a mão sem a aliança.
– Por que você desistiu? – perguntei. – Você deixou de amá-lo?
– Não, pastor – foi a sua resposta – continuo amando-o muito, só que esta semana passei a entender o quanto Jesus me ama e embora esteja sofrendo, não tenho mais coragem de machucar o coração de meu Jesus.
E você, amigo ouvinte, tem amado o Senhor Jesus? Ele é o mais importante em sua vida?
Ficha Técnica:
-> Texto: Alejandro Bullon
-> Música: Montano de Barros, “Hoje eu me entrego”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos