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TEMPO DE REFLETIR 1305 – 28 de julho de 2017
“Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?” (Mateus 5:46 e 47, ARC.).
A fluência do argumento em Mateus 5 faz uma mudança inesperada nos versos 46 e 47. Até aí, Jesus vinha argumentando que nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus. Jesus nos forneceu seis ilustrações sobre como eles deixaram de compreender a lei. Seis vezes Ele contrastou Sua interpretação da lei com a interpretação deles.
Mas agora, no auge do Seu argumento, Jesus menciona duas vezes os publicanos. Por quê? Por que mencionar essas pessoas, se elas estão no outro extremo social e religioso em relação aos escribas e fariseus? Se os fariseus se orgulhavam de sua separação de todos os gentios (inclusive os romanos), os injustos cobradores de impostos (publicanos) colaboravam com o inimigo. Se os fariseus eram escrupulosos em sua observância dos deveres religiosos, os publicanos faziam as coisas à sua moda. Eles não se importavam com os mínimos detalhes da religião. Estavam procurando se divertir.
Portanto, somos forçados a perguntar mais uma vez, por que Jesus ilustrou Seu assunto mencionando os publicanos, quando Ele podia com a maior naturalidade dizer que até os fariseus amavam os que os amavam, e que nossa justiça deve exceder a deles?
A resposta parece ser que Jesus estava salientando o fato de que a religião legalista e a falta de religião são regidas pelos mesmos princípios: os princípios do mundo. Em resumo, a verdadeira justiça dos escribas e fariseus nada tinha “de mais”, nem sequer excedia a dos publicanos.
Tanto os religiosos legalistas como os liberais galardoam aqueles que gostam deles, que os saúdam e os convidam para uma refeição. Mas a justiça dos seguidores de Deus é radicalmente diferente da do mundo. À semelhança de Deus, Seus seguidores precisam aprender até a bendizer seus inimigos, amá-los e desejar-lhes o que há de melhor.
Essa é a essência da religião radical. É a essência do verdadeiro cristianismo e da justiça que deve exceder a dos escribas e fariseus.
-> Música: Márcia Layane, “Deus é bom”
-> Locução: Amilton Menezes
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