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TEMPO DE REFLETIR 218 – 6 de agosto de 2014
“Irado, olhou para os que estavam à Sua volta e, profundamente entristecido por causa do coração endurecido deles, disse ao homem: Estenda a mão.” Ele a estendeu, e ela foi restaurada” (Marcos 3:5).
Ao longo dos anos, tem se propagado o mito de que a religião é para os fracos, uma muleta; que Jesus tira o brilho da vida. Pessoas fortes, de acordo com muitos psicólogos, conseguem viver sozinhas. Homens e mulheres vigorosos e ousados certamente não precisam do modelo insípido de Jesus.
Swinburne, poeta do século 19, resumiu essa atitude em palavras amargas: “Tu venceste, ó pálido Galileu; o mundo tornou-se cinzento com o Teu fôlego.”
Essa caricatura de Jesus contradiz a descrição encontrada nos Evangelhos. Que tipo de pessoa expulsaria as ovelhas e os bois do pátio do Templo, espalharia pelo chão o dinheiro dos cambistas e viraria as mesas? Certamente nenhum capacho de caráter fraco!
Além disso, você já se perguntou por que os líderes religiosos queriam se livrar dEle, e finalmente conseguiram? Porque Ele ameaçou a posição e a autoridade deles. Jesus era controverso, um grande problema político para eles.
No texto de hoje encontramos Jesus irado. Isso o surpreende? A graça e a ira são contraditórias? Há diferentes tipos de ira. Na maioria das vezes, ficamos irados porque alguém fere nosso ego. Reagimos em defesa de nosso orgulho. Nossa ira é egoísta e auto protetora.
Jesus irou-Se algumas vezes, mas de forma diferente. Na ocasião em que viu os mercadores e os cambistas transformando a casa de oração em um lugar de negócios e extorsão, ardeu em zelo santificado. Em outra ocasião, Jesus foi à sinagoga no sábado e encontrou um homem com a mão ressequida. Ao perceber que os líderes religiosos O observavam para ver se Ele curaria aquele homem, Sua indignação moral surgiu novamente. Hipócritas!
Prezado amigo, seguidor de Jesus, espero que você também fique irado. Ao ler a respeito de crianças que são vítimas de abuso e exploração, espero que você arda em zelo santificado. Ao saber que aos débeis e fracos foram negadas a justiça e a decência, espero que você fique irado, não por si mesmo, mas por eles. A graça nos deixa irados.
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-> Autor: William G. Johnsson
-> Música: “Muito mais”, Regina Mota.
-> Narração: Amilton Menezes