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TEMPO DE REFLETIR 1153 – 26 de fevereiro de 2017
“Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. E, vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa; e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele” (Gênesis 32:24,25, ARC).
Jacó está de volta para sua terra com o coração imerso em justificados temores. Todo o passado parece desenrolar-se em sua mente como um vídeo assombroso. O que o aguarda? Em sua peregrinação, o caminho o leva ao vale da humilhação e do medo. No passado, fazendo a trilha inversa, ele tivera a visão dos anjos, em Betel. Agora ele segue para o desconhecido. Seus mensageiros voltam com notícias aterrorizantes. Esaú se aproxima com “quatrocentos homens” (Gn 32:6). “Se viesse em paz, por que traria um exército?”, Jacó deve ter se perguntado. Além disso, há o silêncio de Esaú. O irmão não lhe envia nenhuma mensagem. Isso deve ter-lhe sido devastador. Não é por acaso que “Jacó temeu muito e angustiou-se” (v.7, ARC). Você já ouviu falar da “angústia de Jacó”? Sim, ele aguarda um massacre!
Então ele ora em agonia: “Ó Senhor, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e te farei bem” (v.9). As promessa divinas não vem com um manual ao “usuário”. Ele continua: “Sou indigno de todas as misericórdias” (v.10). “Livra-me das mãos de meu irmão […] porque eu o temo” (v.11). No vau do Jaboque, Jacó depara-se com seu Getsêmani. Ele enfrenta o terror de estar exposto a algo muito além de si. E aí que Jacó se encontra com a misteriosa figura com quem luta em desespero.
O texto de Gênesis obscurece a identidade do estranho, oferecendo apenas algumas pistas. Primeira: Ele toca Jacó na juntura da coxa. A palavra hebraica significa um leve toque, desabilitando o oponente humano. O que mais Ele não poderia ter feito? Jacó está diante de um enorme poder sobrenatural. Segunda pista: o estranho personagem deveria sair de cena, visto que o Sol raiava. Por quê? Jacó sabia não poder contemplar a face de Deus e viver (Ex 33:20). Ele, afinal, percebe quem é seu rival. É para sua proteção que o desconhecido deve partir!
Jacó, então, não diz o que seria racional: implorar que Deus o deixasse. Ele faz o oposto. “Não te deixarei ir se não me abençoares” (v.26). Aqui encontramos uma das mais sublimes revelações de Deus, neste quadro de condescendência. Ele Se revela na fraqueza para ajustar-se às Suas confusas criaturas.
-> Música: Príscilla Barcelos, “”Eu não vou fracassar”
-> Locução: Amilton Menezes
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