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TEMPO DE REFLETIR 1996 – 19 de junho de 2019
Romanos 14:10: “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus”.
“A critiquice”, afirma Douglas Hare, “é a mania de criticar o que os outros dizem e fazem. É uma doença do espírito” na qual “o crítico arrogantemente atribui a si mesmo a superioridade que o autoriza a avaliar as falhas alheias”.
Quando Jesus fala sobre julgar os outros, em Mateus 7:1-5, declara que a justiça superior de Seu reino (ver Mateus 5:20) envolve a decidida renúncia da tentação de julgar os outros de maneira mais implacável do que a nós mesmos.
E, contudo, como é fácil exigir dos outros um padrão mais elevado. Lembro-me de minha esposa me ajudando a datilografar um projeto quando eu era universitário, conta George Knight. Contávamos com dois datilógrafos e trabalhávamos tão rápido quanto podíamos para cumprir meu prazo.
Então surgiu um problema. Eu disse que o trabalho dela não era satisfatório. Tinha esse problema e aquele. Ela ficou bastante indignada. Mas logo deu um basta nessa atitude quando me fez ver que minhas páginas estavam mais cheias de erros do que as dela.
Ajuda-me, Senhor, a vencer minha doença do espírito.
Apesar da ordem de Jesus de sermos perfeitos (Mt 5:48), ninguém é perfeito. Precisamos esforçar-nos para limpar nossa própria vida, antes de estarmos em condição de aconselhar bondosamente os outros. E mesmo então esse conselho bondoso deve sempre ser dado dentro do contexto da terna misericórdia que Deus tem para conosco.
À luz das palavras de Jesus, fico sempre desconfiado dos que se especializam em criticar os outros, principalmente quando adotam uma atitude arrogante e/ou sarcástica.
A atitude dos fariseus continua a existir em indivíduos metidos a santos que, aos seus próprios olhos, se esforçaram mais e foram além dos outros na caminhada cristã. Uma atitude como essa faz vista grossa tanto à fraqueza da natureza humana como à abundante misericórdia de Deus. Todos nós temos motivos para humilhar-nos. Todos nós temos doenças do espírito. Todos nós compareceremos como iguais perante o tribunal de Cristo.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Por favor, Pai, peço por mim e por todos os meus ouvintes, agora: Ajuda-nos a vencer a nossa doença do espírito. Por favor. Em nome de Jesus, amém!
-> Narração: Amilton Menezes
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