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TEMPO DE REFLETIR 695 – 26 de novembro de 2015
“Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os da sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus” (Atos 16:34).
O carcereiro romano não tinha ideia de que seu desespero poderia ser a porta de entrada para uma experiência singular. Parece que, para que a luz tenha seu sentido próprio, é necessário que exista a escuridão, uma vez que sem a escuridão a luz não faz sentido e sem a luz a escuridão também não faria.
No caso daquele homem, a angústia precisou existir para que ele, em seguida, pudesse experimentar a alegria proporcionada pela salvação. Só pode ser salvo quem se perdeu. O carcereiro não tinha a dimensão de sua situação. Ele não tinha a consciência de estar perdido, de estar longe do fundamento de sua existência, do fundamento de seu próprio ser, isto é, o Deus criador. A angústia que o tomou trouxe consigo a pergunta sobre a salvação. Ao ouvir que crendo poderia encontrar o caminho de volta a Deus, imediatamente experimentou a completude de uma nova vida, a alegria imediata da salvação. Assim nos informa o texto. Ele, junto à sua casa, se “alegrou por ter crido em Deus”.
A alegria da salvação é essa experiência imediata de retorno ao fundamento, ao Criador.
Ficha Técnica:
-> Texto: Autoria desconhecida
-> Música: Eclair, “Feliz eu estarei junto ao Senhor”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos