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A profecia que vamos estudar hoje anuncia o nascimento de Jesus com cerca de 700 anos de antecedência. Está em Miquéias 5:2: “Mas tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Os estudiosos da Bíblia afirmam que “esta profecia foi feita pelo profeta Miquéias em torno do ano 710 AC” (Bíblia de Thompsom, p.841).
“A palavra Belém, em hebraico significa ‘casa do pão’. Era uma cidade da palestina, perto de onde Jacó sepultou a Raquel, e que nesta época era conhecida como Efrata (Gênesis 35:19), razão pela qual é também é denominada Belém Efrata” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol.1, p.485).
“Belém fica a mais ou menos oito quilômetros de Jerusalém” (Estudo sobre os Profetas Menores, vol. 1, p.248). Na época, “estava situada junto a uma importante estrada, que dava acesso para Hebrom e para o Egito” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol.1, p.485).
Dizem os que já visitaram a cidade de Belém que ainda em nossos dias continua sendo pequena, e possui uma população de aproximadamente cinco mil habitantes.
Belém foi palco de acontecimentos famosos e também lugar onde nasceram pessoas de destaque na sociedade judaica. Só para relembrar, eis alguns dos ilustres cidadãos de Belém: Elimeleque, marido de Noemi e sogro de Rute, era Belemita (Rute 1:12); Ibsã, um dos juizes de Israel, também era de Belém (Juízes 12:8); Davi, rei de Israel, era da cidade de Belém, e ali foi ungido por Samuel para ser o futuro rei de Israel (I Samuel 16:1).
A cidade de Belém estava dentro do território de Judá, mais precisamente na região montanhosa da Judéia. Porém, ganhou notoriedade mesmo quando do nascimento do menino Jesus.
Esta profecia de Miquéias 5:2 era conhecida dos teólogos da época, pois quando Jesus nasceu e Herodes foi inquirido pelos magos sobre o lugar que deveria nascer o novo Rei de Israel (Mateus 2:3-6), o texto citado foi a profecia de Miquéias que estamos estudando agora. Era dali que viria aquele “que seria o Senhor de Israel”.
O Messias sempre foi esperado por todas as gerações. Desde Adão e Eva até os dias de Herodes o Messias era aguardado com muita expectativa e mistério. Finalmente o tempo indicado por Deus havia chegado. Uma moça simples foi a escolhida para o Espírito Santo usar o útero dela onde seria gerado o filho de Deus. A gestação foi normal, mas a gravidez de Maria, com certeza, não foi entendida ou compreendida pela grande maioria dos vizinhos e amigos.
Até José, o futuro marido, estava preocupado com Maria. Chegou a pensar em romper o noivado quando ela contou que estava grávida. Eu imagino José perguntando: “Você esta grávida, mas de quem?” “De Deus”, foi a resposta. Ele não entendeu nada e secretamente planejava romper o noivado. Foi necessária a visita de um anjo para explicar o que estava acontecendo (Mateus 1:18-20).
Nessa época, por ordem de César Augusto, imperador romano, todos deviam se alistar na cidade de seus pais (Lucas 2:1-3). José e Maria fizeram a difícil viagem de Nazaré à Belém, que estava a aproximadamente 120 quilômetros, para que pudessem cumprir a exigência governamental. Maria estava nos dias de dar à luz. Ali em Belém, o menino Jesus nasceu (Lucas 2:5-7).
O Senhor de Israel, que foi profetizado por Miquéias, nasceu num local utilizado para dormitório de animais e empregados. Nascia o filho de Deus sem que fosse percebido ou reconhecido pela maioria dos habitantes do lugar.
O Rei nasceu e quando isto foi descoberto pelo velho Herodes e confirmado posteriormente, o ódio mais uma vez o dominou completamente. Ordenou que encontrassem o exato local do nascimento do futuro rei. Os rolos sagrados foram consultados e a profecia de Miquéias foi apresentada. A crueldade de Herodes não teve limites. Ordenou a morte de todos os meninos com idade inferior a dois anos.
A profecia, falando do recém nascido, dizia que “as suas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. O significa isto?
Miquéias não deixa nenhuma dúvida ao apresentar o Rei de Israel dizendo que Ele já existia antes de nascer em Belém. Apresentava ali a preexistência de Cristo. Ou seja, o “Verbo se fazendo carne”, como é descrito em João 1:1. Miquéias não está defendendo a reencarnação, mas sim a Divindade de Cristo. Jesus, o nosso Rei, é Rei eterno. Ele é Deus.
Esta profecia se cumpriu de forma tão marcante que chegou a dividir a história. Nenhum outro personagem, por mais famoso que tenha sido, conseguiu fazer o que Cristo fez. Ele nunca viajou grandes distâncias, nunca escreveu um livro, nunca construiu um palácio, nunca formou uma nação, nunca organizou um exército, mas nenhuma pessoa, em toda a história da humanidade, recebeu e recebe tanto destaque e importância.
A profecia de Miquéias apontava a cidade onde o Messias deveria nascer. Mas ela diz muito mais do que isto. Ela garante que Jesus é Deus e quais são os desejos dEle para o ser humano. Por isso, a você também é estendido o convite para ser um súdito do reino de Cristo. Você aceitará?
Creia em Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.