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TEMPO DE REFLETIR 435 – 11 de março de 2015
“Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos, enquanto vocês nos ajudam com as suas orações” (II Coríntios 1:10-11).
O barco se inclinava e era arremessado de um lado para outro. A chuva caía do céu noturno a cântaros. Relâmpagos cortavam a escuridão como espadas de prata. Os ventos golpeavam as velas, deixando o barco dos discípulos, “a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas” (Mt 14:24).
Seria essa uma descrição precisa, talvez, do estágio em que você se encontra na vida? Talvez tudo o que precisamos fazer seja substituir alguns substantivos…
No meio de um divórcio, golpeado pela culpa.
No meio de uma dívida, golpeado pelos credores.
Os discípulos lutaram contra a tempestade por nove frias e molhadas horas. Por volta das quatro horas da manhã, o inacreditável aconteceu. Eles viram alguém caminhando sobre a água. “’É um fantasma!’ E gritaram de medo” (Mt 14:26).
Eles não esperavam que Jesus fosse até eles daquela maneira.
Nós também não. Esperamos encontrar Jesus nos devocionais matutinos e na ceia da igreja. Nunca esperamos vê-Lo no meio de um processo legal, da execução de uma hipoteca ou numa guerra. Nunca esperamos vê-Lo numa tempestade. Mas é nas tempestades que Ele realiza Sua obra mais refinada, pois é nas tempestades que Ele tem nossa mais dedicada atenção. (ML)
Ficha Técnica:
-> Música: Riane Junqueira, “Olhar e confiar”
-> Locução e edição: Amilton Menezes
-> Finalização: Isa Vasconcelos