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TEMPO DE REFLETIR 353 – 19 de dezembro de 2014
“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).
A vida, mensagem e martírio de Policarpo, bispo de Esmirna, ajuda-nos a focalizar o significado da mensagem de Jesus à igreja aí. Policarpo recusou-se a unir ao culto a César e instruiu os cristãos a serem fiéis a Jesus Cristo, seu único Senhor. Finalmente, seu testemunho custou-lhe a vida. Num dia de excitação e frenesi em que as multidões se encontravam inflamadas, Policarpo teve de escolher: adorar a César como deus ou morrer.
A resposta de Policarpo tornou-se imortal: “Tenho servido a Cristo por oitenta e seis anos, e Ele jamais me fez nada de errado. Como posso blasfemar o meu Rei que me salvou?” O povo enraivecido juntou gravetos para a fogueira em que ele devia ser queimado. “Agradeço-Te o teres me achado digno deste dia e desta hora, para que eu possa receber uma porção no número dos mártires, no cálice do Teu Cristo”. E assim morreu Policarpo. À luz deste fato podemos compreender a Escritura apocalíptica. Jesus louvou a fidelidade de Seu povo em Esmirna.
Recebemos uma grande herança. A fé, que muitas vezes damos por segura, foi defendida a grande preço. Somos felizes por ter a liberdade de adoração na qual podemos seguir a Cristo abertamente. Mas não ousamos toma-la como coisa assentada. Ela devia levar-nos à fidelidade e à obediência a Cristo hoje. Forças há que procuram destruir a nossa liberdade. Devemos batalhar contra essa tendência com o fervor de Policarpo. O louvor é o antídoto da presunção.
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-> Texto: Lloyd Ogilvie
-> Música: Quarteto Farol, “Mártires”
-> Narração: Amilton Menezes